sábado, 1 de dezembro de 2012

Chile parte VI - Casa Lapostolle e Casa Silva

O blog acaba de completar 3 anos e esse definitivamente não foi o seu ano mais movimentado... Adoro esse espaço e não pretendo abandoná-lo. Muito pelo contrário, se eu tiver um tempinho, nesse verão vou investir em um novo layout e na migração para um domínio próprio. Obviamente, está nas lista de resoluções para 2013 organizar melhor meu tempo e fazer postagens mais frequentes.... Quem viver verá, se o mundo não acabar daqui a 3 semanas. 

Agora vamos ao que interessa, o último e tão esperado capítulo sobre a viagem ao Chile! Fomos pra lá em fevereiro deste ano. Demorei tanto para fazer essa postagem, que agora ela se tornou "atual", pois é uma dica boa para quem planeja ir ao Chile nesse verão. 

Na última postagem da série, falei sobre a chegada no Vale do Colchagua. Escolhemos conhecer esta região vinícola por sua proximidade em relação a Santiago (180 km), mas principalmente por possuir várias vinícolas que admiramos. 
Há tempos sonhava em conhecer a Lapostolle. Confesso que nunca tinha tomado os seus vinhos, mas havia lido coisas boas sobre ela. O processo de produção é diferente de tudo que eu já tinha visto. A mistura de tecnologia, experiência e muito dinheiro é a combinação perfeita para produzir vinhos de altíssima qualidade. É uma vinícola nova, mas seus fundadores aliam o expertise de famílias vinicultoras tradicionais da França e do Chile. O vinho ícone é o Clos Apalta, que na safra de 2005 foi considerado nada mais, nada menos, que o melhor do mundo. Para coroar, esta vinícola é uma referência da enoarquitetura, o lugar é lindíssimo e cheio de simbologias. 
Esta é uma vinícola de "portas fechadas" que precisa de reserva prévia para visitação. O tour com degustação custou, em fevereiro, 20.000 pesos chilenos (cerca de R$ 70,00 na época). O preço é um pouco salgado, mas valeu cada centavo, fomos muito bem recebido e guiados, e tivemos a oportunidade de provar o famoso Clos Apalta (se é o melhor do mundo não sei, mas com certeza  o melhor que já tomei). Experiência incrível, aprovada e super recomendada. As fotos a seguir mostram um pouquinho do que vimos por lá. 






Saímos de lá no final da manhã e resolvemos passar na Viña Montes, que fica ali perto. É uma vinícola que vale a visitação, mas pretendíamos apenas entrar para comprar umas garrafas do Montes Alpha, o nosso Pinot Noir chileno preferido (já falei dele aqui, em uma fase que o blog era mais "eno" do que "gastro"). Como a Lapostolle, esta também precisa de reserva prévia, mas tivemos sorte de chegar lá entre uma visitação e outra, então nos permitiram acessar a loja. Missão cumprida, vinhos comprados. 
Já era hora do almoço e o nosso destino foi a famosa Casa Silva. A Casa Silva possui locações em diferentes terroirs do Chile, mas a sede principal, que conta com pousada e restaurante, fica em São Fernando. Já vou avisando, não é muito fácil de achar. O site não tem informações precisas e por lá ninguém sabe, ninguém viu. Para quem vai com GPS, anotem aí: lat -34.538561º, long -70.966862º. 
Não fizemos visitação, mas pudemos percorrer a área sem restrições. O lugar é belíssimo. Fomos direto ao restaurante, que fica a mais de 1 km do acesso principal, na I-90_H. Além dos vinhos, eles tem um segmento voltado à equitação, então tudo por lá tem esse tema. O restaurante é ótimo, comida impecável. Como iríamos pegar a estrada em seguida, não tomamos vinho, mas na entrada tomamos um Chardonnay Sur, versão "eno" do Pisco Sur, que é um drink tradicional no Chile. Eu comi um filé de atum e o Rodrigo, cordeiro. Tudo nota 10.  Na saída passamos no empório e fizemos boas compras, entre eles o Carmenère Microteroir... Para quem, como eu, adora carmenère, este é O vinho...






Depois do almoço, pegamos a estrada e voltamos a Santiago, para então nos despedirmos do Chile. Nosso voo era no outro dia, bem cedinho... 
Considerações finais: o Chile é nota 10! Adoramos e voltaremos com certeza! Quando isso acontecer, venho aqui para contar para vocês... Por enquanto, apreciem os capítulos dessa minha curta grande viagem. 
Chile parte I - Santiago

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Mostarda Dijon


O que vou escrever aqui não é novidade para quem está ligado ao mundo da gastronomia, mas tenho certeza que vai interessar a muita gente, que se aventura esporadicamente na cozinha e não conhece bem alguns ingredientes mais "refinados". 
Várias amigas me perguntam sobre a tal mostarda Dijon, que aparece com alguma frequência nas receitas aqui do blog. "Onde eu compro"? "Posso trocar pela normal”? 
A mostarda Dijon é importada da França, mas hoje em dia é muito fácil achar, em grandes supermercados, empórios, délicatesses... Eu costumo comprar na Banca 38 do Mercado Público. O preço também é bem acessível, essas que aparecem na foto, com 210 g, custam em torno de R$ 8,00. 
Dijon é uma cidadezinha que fica a sudeste de Paris, cerca de 300 km. A receita original da mostarda vem de Dijon (século XVIII), mas a mostarda que leva o nome não é necessariamente produzida lá. 
É uma mostarda forte, com sabor picante, muito utilizada na culinária francesa. Na sua composição estão presentes, basicamente, grãos de mostarda, vinagre, água e sal. Algumas levam vinho branco. É muito comum encontrar versões misturadas a outros ingredientes, como: 
  • Estragão (erva de sabor bem marcante, comum na França, aqui pouco conhecida, lembra o funcho) 
  • Pimenta verde (a minha preferida, mais suave que a original e a pimenta verde não a deixa mais picante, só realça o sabor) 
  • Mel (ótima, recomendo para quem gosta da mistura mostarda e mel, combina bastante com carne de porco) 
  • Cassis (compramos um vidrinho pequeno, só para provar, mas eu não curti, achei difícil de harmonizar com a comida) 
Meu marido come bastante, coloca no sanduíche,  na salada... Percebe-se pela foto acima, todas vieram da minha geladeira... Eu uso mais para cozinhar, pura eu não gosto muito. Para fins culinários, a minha "queridinha" e à l’ancienne, que é em grãos. Tem um sabor bem suave e combina com uma variedade enorme de pratos: massas, risotos, carnes, peixes... 
A marca mais comum é a Maille. É boa e fácil de encontrar. Também gosto bastante da Edmond Fallot, que aparece na foto abaixo. Se vocês tiverem a oportunidade, comprem essa do vidro branco. Ela é mais cara, mais é ótima. Eu nunca vi para vender em Porto Alegre, mas encontrei nos free shops da fronteira.
Ah! E antes que eu me esqueça, quando a receita for com mostarda Dijon e vocês quiserem trocar pela "normal", estejam cientes que o resultado será completamente diferente. Fica a dica! 


Seguem links de algumas receitas com mostarda Dijon, que apareceram aqui do blog:

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Pão recheado


Dica boa para o final de semana! Esse pão recheado é tudo de bom e super fácil de fazer. Vi nos blogs Figos e FunghisAroma e Sabores
Já estou com mil idéias para variar o recheio. Neste, da foto, usei queijo muçarela (sim, é com "ç" que se escreve), um mix de ervas frescas e bastante azeite de oliva. A Andréa uso um molho pesto, deve ter ficado maravilhoso, vai ser minha próxima opção. 
Você vai precisar de um pão italiano redondo
Fatie nos dois sentidos, mas mantenha a base junta.
O pão continuará sendo uma peça única.
O ideal é que a faca chegue o mais próximo possível
da base, com o cuidado para não separar as fatias.  
Acomode o recheio entre os cortes do pão.
Antes de colocar o queijo e as ervas, regue
com uma quantidade generosa de azeite de oliva. 
Leve ao forno pré-aquecido por pelo menos 15 minutos. Eu deixei o tempo necessário para derreter o queijo, pois queria o pão macio no centro. Se quiser que o pão fique mais torradinho, é só deixar mais tempo. 
É para comer com a mão, beliscando, se lambuzando... Conversando, bebendo...
E para acompanhar? Fica a critério, rsrsrsrs. 

O azeite Vintage da Andorinha é um dos meus preferidos. Adoro! O que aparece na foto, ganhei no Encontro Gourmet, de presente da Andorinha, que acreditou e ajudou a viabilizar este maravilhoso evento. Valeu!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

1º Encontro Gourmet - eu fui!


(Foto Sandra Reis)
Foram meses de expectativa e finalmente o grande dia chegou! 
Em 29 de setembro de 2012 aconteceu, no Nacional Club em São Paulo, 
Cerca de 70 FoodBlogers de todo Brasil se reuniram por 9 horas, em um belíssimo evento organizado por três blogueiras super competentes e queridas: Sandra Reis, Daniella Alboin e Cecilia Padilha
A proposta inicial era uma confraternização de blogueiros, que já interagiam através de seus blogs e redes sociais, mas a coisa tomou um vulto maior... Estas três meninas batalharam patrocínios e apoios, e o resultado foi um evento super bem organizado, com workshops interessantíssimos, boa comida, boa bebida, muitos abraços, muitos encontros, troca e aprendizado... Um dia para ficar na história e na memória afetiva de todos. 
"Roubei" umas fotos das amigas blogueiras para mostrar para vocês, a pateta aqui estava tão eufórica que nem tirou a câmera da bolsa, só queria saber de tagarelar, circular e interagir (quem me conhece sabe como fico elétrica em eventos assim)... Foram tantas coisas legais que vou precisar de várias postagens para contar tudo para vocês... 
Esta primeira postagem tem o objetivo de agradecer a equipe de organizadoras, que foi impecável, e a turma de patrocinadores que, além de viabilizar o evento, trouxe muitas novidades legais do mundo gourmet (e brindes, brindes, brindes... muuuitos brindes).

Abertura do Encontro
(Foto Maria de Lourdes Ruiz)
Workshop sobre gastronomia molecular da Banqueteria
Nacional com a chef Dani Paladino
(Foto Maria de Lourdes Ruiz)
Comidinhas da Banqueteria Nacional
(Foto Rachel Azevedo) 
Salão do Nacional Club
(Foto Adriana Nascimento)
Workshop Baden Baden - o meu preferido,
porque será? rsrsrssr
(Foto Tania Minatel)
Turma de blogueiros
(Foto Ana Paula Lazzarotto)
Brindes, brindes, brindes... Foi um sufoco acomodar
tudo na mala. 

Patrocinadores:

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Bolo de maçã - "vale a pena ver de novo"

Essa receita já apareceu aqui, mas como o blog está meio abandonado e eu ando passando longe da cozinha, começar uma série "vale a pena ver de novo" me parece bem oportuno.
Não fazia esse bolo há quase 1 ano... Nem lembrava como era bom. 
No último domingo fiquei com vontade de um bolinho à tarde, na hora da gula. Pensei em fazer um de chocolate, mas lembrei que tinha umas maçãs esquecidas na geladeira, então mudei os planos. 
Esse bolo é bem úmido e perfumado. O toque especial fica por conta do suco de laranja, que realça o aroma e o sabor. Anotem aí:

1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
1 xícara de aveia em flocos
2 xícaras de açúcar mascavo
1 colher de sopa rasa de canela (isso é bastante, mas eu adoro canela )
suco de 2 laranjas
1/2 xícara de óleo
3 ovos
3 maçãs Fuji picadas (dessa vez piquei bem fininho)
1 colher de sopa de fermento.

Misturar primeiro os ingredientes secos, depois os úmidos, até a massa ficar bem homogênea (com a mão, não usar batedeira). Colocar em uma forma untada e enfarinhada e assar em forno pré aquecido, por aproximadamente 40 minutos (o tempo varia de acordo com a fôrma e o forno).

domingo, 16 de setembro de 2012

Pudim de iogurte

Das coisas boas e simples... O almoço lacto-vegetariano do Ocidente. Agrada a todos os paladares, inclusive aos carnívoros. O cardápio varia a cada dia e é tipo "prato feito". Normalmente tem uma salada verde muito fresca, arroz integral, algum tipo de grão (feijão, lentilha, grão-de-bico), um legume cozido e mais algum acompanhamento com um toque de tempero indiano, tipo samosa ou esfiha... Sempre saio de lá bem alimentada, leve e feliz. 
Quando sobra espaço para a sobremesa, a pedida é o pudim de iogurte. Seguindo a linha "leve e simples", ele impressiona pelo sabor. 
Dias desses, estava eu almoçando lá com a minha amiga Carla Maicá e, ao dividirmos um pudim de iogurte, perguntei "tem a receita desse pudim?" e ela respondeu "uma das primeiras receitas postadas no blog!". Meus olhinhos brilharam e ao voltar para casa passei no mercado para comprar os ingredientes!

É muuuito fácil de fazer: para duas medidas de iogurte natural, use uma medida de leite condensado e uma medida de creme de leite. Misture bem, a mão mesmo, e depois é só transferir para uma fôrma de pudim molhada. Levar ao forno, em banho-maria, por cerca de 50 min (180 ºC). Eu usei iogurte natural caseiro e como medida, a lata de leite condensado. 
Espere esfriar, coloque na geladeira e deixe por pelo menos três horas antes de desenformar. Ao desenformar vai sair um soro que ficou acumulado no fundo da forma, descarte ou sirva junto com o pudim. Puro já é ótimo, mas se preferir sirva com uma calda de frutas ou algo assim (na foto, porção individual com mel e lascas de amêndoas).


Obs 1: O sabor ficou bem igual ao do Ocidente, mas a consistência um pouco mais mole... Na verdade esta é a "suposta" receita do pudim de iogurte que é servido por lá... Reza a lenda que a receita original é guardada a 7 chaves. Vou fazer mais uns testes para corrigir essa coisa da consistência e depois posto aqui. Acho que mais tempo no forno pode solucionar (ver upgrade abaixo)

Obs 2: Foi a primeira vez que eu fiz, então esse comentário é só uma intuição: não inventem de fazer com iogurte desnatado e creme de leite e leite condensado light...Acho que vai prejudicar a textura e o sabor do pudim. 

Obs 3: Minha amiga Carla Maicá me advertiu... "pensa bem antes de fazer... é um caminho sem volta".  Ela estava certa.

Upgrade em 08/010/12:
Fiz novamente e verifiquei que a consistência está relacionada com o tempo de forno. 
Desta vez fiz menos (2 xícaras de iogurte, 1 de creme de leite e 1 de leite condensado), e assei em porções individuais, por 40 minutos em banho-maria. Ficou bem firme e não formou aquele soro da vez anterior. Na hora de servir coloquei um fio de mel e lâminas de amêndoas. Ficou ótimo! Substituí a foto antiga (que estava horrível) por esta última versão!

domingo, 29 de julho de 2012

Frango ao molho de Mel, Cebolas e Amêndoas - da Tia da Cecilia

Receita fácil e muito saborosa que eu peguei do blog Yes we Cooking, escrito pela querida Cecilia. A receita é da tia dela e vem lá de Recife. Segundo ela "todos que provam, amam". Concordo, aqui em casa foi sucesso total! É bem fácil de fazer e um ótima alternativa para incrementar o peito de frango.

Ingredientes:
1 peito de frango cortado em pedaços
1/2 xícara de mel de abelhas
4 colheres de sopa de óleo (usei azeite de oliva)
1 1/2 cebola picada em cubinhos pequenos (usei 1 cebola grande)
1 dente de alho inteiro
1/2 colher de café de canela em pó
2 colheres de sopa de amêndoas laminadas
Sal e pimenta do reino a gosto

Preparo:
Tempere os pedaços de frango com sal e pimenta. Espalhe 2 colheres de sopa de azeite no fundo de um refratário, coloque o frango temperado e espalhe o mel por cima. Leve para assar em fogo médio. Na metade do tempo vire os pedaços de frango para não ressecar. O tempo de forno vai variar de acordo com o tamanho dos pedaços e o fogão, no meu levou cerca de 25 min. 
Enquanto o frango está assando, doure a cebola nas outras 2 colheres de azeite, com o alho, a canela e uma pitada de sal. Quando a cebola estiver transparente, desligue o fogo e retire o dente de alho. 
Quando o frango estiver pronto, coloque os pedaços em uma travessa e misture o mel que está no refratário com a cebola refogada, formando um molho. Na hora de servir despeje este molho sobre os pedaços de frango e finalize com as laminas de amêndoas
Sirva com o acompanhamento de sua preferência. Eu servi com um arroz de espinafre com abobrinha. 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Chile parte V - Vale do Colchagua


A viagem ao Chile, que fizemos no verão, teve como ponto alto os programas enogastronômicos. O roteiro incluiu algumas vinícolas que tínhamos curiosidade de conhecer e são ícones na vitivinicultura chilena, como a Concha y Toro, que já apareceu aqui, a Casa Silva e Lapostolle (que aparecerão no próximo capítulo). 
Não queríamos nos afastar muito de Santiago, então a região vinícola escolhida foi o Vale do Colchagua. Ficamos hospedados em um vilarejo chamado Santa Cruz, a aproximadamente 180 km de Santiago, mas rodamos um pouquinho mais para chegar lá, pois partimos de Valparaíso (cerca de 220 km).
As autoestradas no Chile são ótimas, é muito tranquilo dirigir por elas, entretanto o trecho Valparaíso - Santa Cruz foi mais cansativo pois parte do trajeto percorreu estradas secundárias, em boas condições, mas com pista simples e tráfego mais lento. A paisagem compensou, passamos por trecho mais verdes, com lagos, diferente do trecho Santiago - Viña del Mar, que é mais árido. 

Na fase de planejamento da viagem, pesquisando no Google, achei boas indicações para o restaurante da vinícola Viu Manent, o Rayuela. Decidi então que este seria o nosso primeiro ponto de parada no Vale do Colchagua e fiz uma reserva. 
O calor estava demais e depois de 3 horas de estrada tudo que queríamos era "sombra e água fresca". Chegando lá nos deparamos com o cenário mais que perfeito...
Um mesa embaixo de uma árvore imponente com muita sombra, uma leve brisa de verão e um lugar super aconchegante.
Pedimos um salmão grelhado com legumes e um Chardonnay Gran Reserva, da própria vinícola. A comida e o vinho estavam ótimos, mas o que valeu mesmo foi o lugar... A calma e a tranquilidade de uma refeição acompanhada de muita contemplação... Ficamo horas ali, bebendo, conversando e curtindo aquele momento único. 
A Viu Manent é bem interessante, tem um passeio de charrete pelos vinhedos e tem também visitação às caves e degustação. Optamos por não fazer a programação oferecida pela vinícola, pois preferimos curtir o "não fazer nada" embaixo daquela sombra maravilhosa. Antes de ir embora demos uma caminhada pelo lugar, mas o sol estava forte e depois da viagem e de uma garrafa de vinho, a melhor opção era ir para o hotel descansar...
Nos hospedamos no Hotel Vendimia. Um charme, pequeno, poucos quarto, todo decorado com móveis e objetos antigos... Ainda tinha uma piscininha para refrescar. Muito bom, recomendo. A única coisa que não gostei é que os carros ficam na rua. 

Santa Cruz é uma cidade bem pequena, um vilarejo na verdade... Demos uma caminhada por ela no final de tarde, mas não encontramos nenhum atrativo. O bom é que ela fica em uma posição estratégica em uma região com muitas vinícolas, mas você vai precisar de carro para se deslocar entre elas. Depois que voltamos vi uma postagem no Like Chile que fala de uns programas legais por lá. 

No próximo, e último, capítulo vou falar sobre as outras vinícolas que visitamos, incluindo a deslumbrante Lapostolle. Em breve.



terça-feira, 17 de julho de 2012

Purê de mandioca com ragú

Blogueiro de gastronomia come comida fria... É fato. Entre servir o prato e tirar a foto existem várias etapas, na tentativa de captar uma imagem no mínimo atrativa, que honre o esmero e dedicação que tivemos ao executar a receita. 
No último domingo fiz um purê de mandioca com ragú, uma releitura de uma comida simples e muito comum na mesa dos gaúchos, o "aipim com molho". Neste dia estava muito frio e assim que eu servi o prato, nem pensei em grandes produções para a foto, seria um pecado deixar a comida esfriar! No final a foto de longe, sem muito detalhe, traduziu bem o estilo da refeição: uma comida quente, aconchegante!

Purê de mandioca

Ingredientes:
mandioca cozida
alho
leite
manteiga
sal
queijo ralado
pimenta do reino moída na hora

Preparo:
Vou ficar devendo as medidas, fiz no olho. Cozinhei a mandioca na pressão até ficar bem macia. Refoguei (levemente) um dente de alho em um "naco" de manteiga. Amassei a mandioca, coloquei na panela com o alho e a manteiga e adicionei um pouquinho de leite. Mexi para homogeneizar e fui adicionando mais leite aos poucos, mexendo sempre, até ficar com a consistência que eu queria. O ponto vai do gosto de cada um. Temperei com sal e pimenta do reino e coloquei um pouco de queijo ralado, só para dar um "toque" especial, é opcional.

Ragú de carne

Ingredientes:
1 cebola pequena
100 g de bacon
2 latas de tomate pelado
150 ml de vinho tinto
700 g de carne (usei patinho)
1 colher de sopa de caldo de carne líquido
2 colheres de sopa de shoyo
azeite de oliva
sal a gosto
açúcar

Preparo:
O ragú é um molho onde a carne é cozida lentamente, até se desmanchar. A minha versão é "simplificada", pois não tenho muita paciência para receitas demoradas. Cortei a carne em cubos e coloquei em uma panela de pressão com 1/2 litro de água, o caldo de carne líquido e o shoyo. Enquanto a carne cozinhava, em outra panela, refoguei a cebola no azeite de oliva, depois juntei o bacon picado e refoguei até a gordura derreter. Juntei o vinho e os tomates pelados e deixei cozinhado em fogo baixo, com a panela semi tampada. Depois de pouco mais de 30 min na pressão, desfiei a carne com o auxílio de dois garfos (ela tem que estar se desmanchando) e a coloquei na panela do molho, que seguiu no fogo baixo. Se você achar que o molho reduziu demais, adicione 1 concha do caldo da carne que se formou na panela de pressão. Se achar ele muito líquido, dissolva 1 colher de sopa de farinha de trigo em um pouco do caldo quente e misture ao molho. Coloquei uma pitada "gorda" de açúcar para quebrar a acidez do tomate e adicionei sal a gosto. Deixei cozinhando por mais uns 15 min para o sabor da carne se incorporar ao molho. 

Sirva o molho bem quente sobre o purê e boa refeição!

Obs 1: Não descarte o caldo de carne da panela de pressão, guarde em um pote e leve ao freezer, você pode aproveitar para fazer um risoto. 
Obs 2: A sobra do molho pode ter vários destinos, mas na minha opinião, um dos mais "nobres" é esse aqui.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Risoto de Açafrão

Quem conhece o blog sabe que sou fã de risotos, estou sempre testando novas combinações e receitas. Normalmente faço como prato único e combino dois ingredientes para compor o sabor, como o de Pera com Gorgonzola, Brie e Pimenta Biquinho, Cordeiro com Hortelã, e por aí vai...
Esses dias fui a um jantar onde foi servido um filé de peixe com risoto de açafrão. Fiquei encantada com o sabor e a simplicidade do risoto... É uma receita simples, bem conhecida, mas até hoje eu não havia feito. É o acompanhamento perfeito para qualquer tipo de carne ou legume cozido. 
Para quem ainda não se aventurou no mundo dos risotos, esta é uma ótima receita para iniciantes, pois não é preciso se preocupar com a hora de adicionar os ingredientes complementares. 
Para duas pessoas, usei:
250 gramas de arroz arbóreo (pouco mais de 1 xícara)
1 colher de café rasa de açafrão
1 litro de caldo de legumes (se for usar cubinhos, dissolva apenas 1 cubo por litro de água quente)
1/2 cebola
1/2 taça de vinho branco (em torno de 100 ml)
2 colheres de sopa de azeite de oliva
1 colher de sopa cheia de manteiga 
2 colheres de sopa de parmesão ralado
sal a gosto
salsinha a gosto.

O passo-a-passo é o de sempre: refogue a cebola no azeite de oliva, junte o açafrão e refogue por mais um minuto, mexendo sempre. Junte o arroz, uma leve refogada, e em seguida adicione o vinho, mais um minuto para evaporar o álcool e em seguida comece a adicionar o caldo quente aos poucos a medida que evapora... Não vire as costas para o risoto, ele precisa ser mexido constantemente. 
O tempo de cozimento dependerá da panela, da chama do fogão... Fica pronto em cerca de 20 min (quando eu uso panela de ferro, é menos). Certamente você não usará todo o caldo, eu deixo a minha disposição 1 litro por um questão de medida. O arroz tem que ficar al dente, para saber se já está cozido é preciso provar. Verifique o sal e ajuste se necessário. Quando eu uso o caldo pronto não coloco sal. O risoto deve ficar cremoso, não deixe secar o caldo completamente. Quando estiver cozido, desligue o fogo e adicione a manteiga, o parmesão e a salsinha, misture, tampe a panela e deixe repousar por 1 min. Sirva em seguida. 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Chile parte IV - Viña del Mar e Valparaíso


Está difícil de acabar minha "série Chile", mas vamos a mais um episódio. Como era verão, eu fiz questão de ir até o litoral para tomar um banho de mar nas águas do Oceano Pacífico... 
Viña del Mar é uma típica cidade litorânea. É bem equipada com lojas e restaurantes, e tem um certo ar elitizado. Gostei bastante, as ruas são limpas, as pessoas são educadas, tem uma energia boa no ar. 
Chegamos no meio da tarde, logo após a visita à Viña Casas del Bosque. Fizemos o check-in no hotel e fomos direto para a praia... Tomei o banho de mar mais gelado da minha vida, mas como sempre fui "valente" para entrar na água, não tive problemas. Depois, o programa se resumiu a uma longa caminhada pelo local, uma passadinha no cassino, jantar e cama. Estávamos exaustos e no outro dia pretendíamos pegar a estrada bem cedinho!
Nossa passada por Valparaíso foi rápida. Apenas um tour de carro pelo centro e pela costa, a caminho do nosso próximo destino, o Vale do Colchagua.
Vou me limitar então a falar dos serviços que usei e lugares que visitei... Fica a dica para quem vai viajar para lá!

Hotel em Viña del Mar - ficamos hospedados no Hotel Ankara. Muito bem localizado (perto da praia), com garagem, boas instalações, café da manhã ótimo. O preço é bom, considerando o padrão da cidade. 

Restaurante Tierra del Fuego em Viña del Mar - Fica na beira da praia e tem um astral ótimo. Depois do banho de mar congelante, sentamos na varanda para tomar um Pisco Sour, um coquetel típico, feito com pisco, limão, gelo, acúçar e clara de ovo (sim, clara de ovo - não torça a nariz, experimente, é uma delícia). Não comemos lá, mas o cardápio parece bem legal e os preços são adequados à região. O ponto alto do lugar, sem dúvidas, é a localização. 
Pisco Sour no Tierra del Fuego
Pôr do Sol em Viña del Mar - sem comentários, lindo demais! Aos portoalegrenses fanáticos, que acham que o pôr do sol no Guaíba é o mais lindo "do mundo", só tenho uma coisa a dizer... Está na hora de rever conceitos.
Pôr do Sol em Viña del Mar
Casino Municipal em Viña del Mar - Entramos para conhecer, nunca tínhamos ido a um cassino. Achei o lugar deprê e insalubre. É permitido fumar, então já viu... Eu não sou implicante com cigarro, mas passei mal lá dentro! Perdemos umas moedinhas em uma máquina caça níquel, mas logo fomos embora... Não vale a entrada, nem para conhecer. 
Casino Municipal de Viña del Mar
Restaurante Fellini em Viña del Mar - Bem tradicional e movimentado... Pode ser uma ótima pedida se vocês forem em uma época de frio, mas não combina com o verão... Achei o ambiente escuro e a comida boa, mas pesada. Não curti. 

Valparaíso - É uma cidade portuária e bem movimentada na parte central. Percorremos toda a costa de carro, do porto até a saída da cidade (ao sul), e não passamos por trechos balneáveis, com faixa de areia. Apenas um calçadão estreito (e deserto), paredões de pedra e o mar. Em resumo, não é uma cidade "praiana". Tem um roteiro cultural bem interessante para os turistas, mas acabamos não conhecendo. 
Valparaíso
Se vocês estão planejando viajar para o Chile, não deixem de visitar o blog Like Chile

Próximos capítulos:
Chile parte V - Vale do Colchagua
Chile parte VI - Casa Lapostolle e Casa Silva

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Chocolate quente italiano


E daí a pessoa está em casa trabalhando, em uma tarde fria, úmida e cinza, e lá pelas tantas dá uma vontade de fazer uma pausa para um café e um doce... Daí ela lembra que viu uma receita de um chocolate quente italiano, daqueles bem cremosos, que no final a gente pega uma colherinha para raspar a xícara, sabe como é?
A receita original está no site Homem na Cozinha e é um deleite a todos os sentidos. Me apaixonei! Fui fiel aos ingredientes mas alterei um pouquinho o modo de preparo. O resulto, imagino, ficou bem próximo ao da receita original.

Para 1 xícara de chá (como a da foto abaixo), usei:
300 ml de leite
1 canela em pau
1 colher de sopa cheia de chocolate em pó (não use achocolatado, eu usei o do "padre")
1 colher de sopa cheia de açúcar
1 gema
1 colher de sopa de conhaque.

Em uma leiteira coloque o leite e a canela, em fogo baixo. Enquanto o leite esquenta, bata a gema e o açúcar até ficar uma creme claro, reserve. Quando o leite ferver, desligue e adicione o chocolate em pó. Misture bem, ligue o fogo novamente e quando ferver, desligue. Tire a canela em pau e acrescente o conhaque e a gemada, mexendo o leite para misturar. Ligue em fogo baixo e mexa sem parar até engrossar. Demora um pouquinho, mas vai engrossar. Fica bem cremoso e o ponto é de acordo com a sua preferência, mas lembre que depois de esfriar na xícara, ele vai engrossar mais um pouquinho.

Observações:
1) Na receita original o conhaque é opcional e colocado depois de pronto. Eu preferi colocar antes e deixar o álcool evaporar. Apesar de não curtir muito conhaque, acho que ele dá um toque especial no sabor.
2) Não se enganem com a medida de leite, achando que vai render duas porções. O chocolate quente engrossa, em parte, por causa da evaporação do leite. Os 300 ml iniciais viram pouco menos de 200 ml.
3) Vocês podem aumentar as quantidades de açúcar e chocolate conforme o gosto. Com essas medidas, ele não fica muito doce.

Atualização em 15/07/2012: Leitores! Tentei fazer dose dupla da receita, para duas pessoas, e não teve jeito de engrossar! Vou fazer mais uns testes e depois atualizo a postagem... Para uma porção, com as medidas acima, garanto que dá certo!

domingo, 17 de junho de 2012

Bacalhau com natas

Pausa na "série Chile" para uma receita bem fácil de fazer e que vale a pena experimentar, mesmo para aqueles que torcem o nariz para o bacalhau (confesso que não sou muito fã). É o tradicional bacalhau com natas, que aparece nos cardápios de comida típica portuguesa. 
Não sei dizer o quanto essa versão é fiel à original,  não pesquisei muito, mas usei como referência um blog que eu gosto e confio (o Cozinha para Relaxar) e, como esperado, deu super certo. Fez sucesso aqui em casa!
Anotem aí (porção para 2 a 3 pessoas):
Ingredientes:
1/2 kg de batata 
1/2 kg de bacalhau desfiado e demolhado (ver observações no final da postagem)
1/2 litro de leite
200 gramas de nata
1/2 cebola grande
1 dente de alho
4 colheres de sopa de parmesão ralado 
2 colheres de sopa de farinha de trigo
sal, pimenta do reino e noz moscada a gosto
azeite de oliva extra virgem
1 colher de sopa de manteiga
Salsinha e azeitonas pretas na finalização (opcional). 

Batatas - cozinhe as batatas descascadas e cortadas em pequenos cubos, até ficar al dente (não deixe amolecer).

Bacalhau - depois de demolhar o bacalhau, coloque em uma panela com o leite, em fogo baixo. Assim que ferver, desligue. Escorra e reserve o leite, pois será usado no molho. Em uma frigideira larga refogue a cebola picada no azeite de oliva. Quando estiver transparente junte o alho bem picadinho. Em seguida junte o bacalhau e refogue rapidamente. Prove o sal e se achar necessário, ajuste. 

Molho bechamel com nata - Comece "dourando" a farinha de trigo na manteiga, mexendo sem parar, e em seguida adicione o leite (o mesmo usado no cozimento do bacalhau) aos poucos. Não pare de mexer para não embolotar! Vá colocando o leite a medida que for engrossando - eu não coloquei todo porque queria um molho mais grosso. Quando ele estiver na consistência desejada, desligue e acrescente a nata, a noz moscada ralada e a pimenta do reino. Prove o sal e ajuste se necessário (o leite já vai estar levemente salgado por causa do bacalhau). 

Montagem do prato - Coloque as batatas no fundo de um refratário, misture o bacalhau no bechamel e espalhe sobre as batatas. Coloque o queijo ralado por cima e leve ao forno médio para gratinar, por pelo menos 20 minutos. Antes de servir coloque salsa e algumas azeitonas pretas no prato (é opcional, mas recomendo fortemente). 

Sirva quente. Para mim é um prato completo, mas se vocês quiserem, podem servir acompanhado de um arroz branco, por causa do molho... Como eu sou super "implicante" com batata e arroz no mesmo prato, servi sozinho. Legumes cozidos podem ser uma boa opção para acompanhamento.

Agora, retomando a proposta original do blog, vou falar um pouco do vinho e da harmonização. Escolhemos um português da região do Alentejo: Monte das Servas Colheita Selecionada, safra 2007. Difícil harmonizar bacalhau com vinho, e desta vez não foi diferente. A comida não chegou a "brigar", mas achei que o vinho ficou melhor sem ela. Infelizmente minhas "enohabilidades" não evoluíram muito na análise sensorial. Não senti nada além de especiarias e frutas negras. É um vinho agradável, de baixa acidez, corpo médio e final persistente. Ideal para acompanhar pratos leves ou ser consumido sozinho. Já tomamos mais de uma vez e seguimos com a mesma percepção. Pagamos, em promoção, pouco menos de R$ 50,00. Preço justo. Parece que o valor original é em torno de R$ 70,00, acho que não é para tanto. 

Observações: 
1 - A Kris, do Cozinha para Relaxar, serviu esse prato em porções individuais, montadas em ramequins. Achei que fica bem interessante, confiram aqui
2 - Parece que na receita original as batatas são fritas... Deve ficar bom, mas bem mais gordo. 
3 - O processo de dessalgar o bacalhau (demolhar) deve ser feito com calma, não dá para apressar. Quando vocês comprarem ele desfiado, irão precisar de pelo menos 7 horas (se for posta, pode chegar a 24 horas). Vocês devem colocar ele de molho em água gelada. A água deve ser trocada pelo menos 3 vezes e permanecer sempre gelada.  Eu coloco cubos de gelo e de tempos em tempos me certifico que eles ainda não derreteram por completo. Se for um dia muito quente, mantenham na geladeira.

domingo, 20 de maio de 2012

Chile parte III - Viña Casas del Bosque

Após três dias em Santiago, pegamos a estrada para conhecer outras regiões chilenas, com foco em programas enogastronômicos. O primeiro destino foi o Valle de Casablanca, situado entre Santiago e Viña del Mar, que é uma região vinícola conhecida por produzir excelentes vinhos brancos.
Indicada por um casal de amigos, que já havia passado por lá, visitamos a Viña Casas del Bosque. As expectativas eram altas, pois eles haviam falado muito bem do lugar. Já na chegada vimos que eles não haviam exagerado, senti que passaria ali horas muito agradáveis...
Chegamos 10h e 30min e um tour estava começando. Resolvemos fazer, mas essa parte, sinceramente, não recomendo. Se vocês já conhecem outras vinícolas, não há novidade alguma: tanques de inox, barris de carvalho e todo aquele blá, blá, blá... Desperdiçamos alguns pesos chilenos neste tour. A parte que realmente interessa é a degustação, que ocorre no final, e pode ser contratada independente do tour. Pagamos pelo pacote Family, que dá direito a degustação de 5 vinhos Gran Reserva. Na sala de degustação haviam amostras de todos os descritores aromáticos encontrados nos vinhos. Isto realmente é um diferencial em degustações, achei muito legal! Os vinhos eram todos ótimos, com destaque ao Sauvignon Blanc, eleito o melhor do Chile em 2011. 
Após a degustação fomos para o restaurante da vinícola almoçar... Que lugar incrível. Comida ótima, atendimento maravilhoso, ambiente agradabilíssimo (é claro que a empolgação foi crescendo com a quantidade ingerida de vinho)...  
Visitamos a Casas del Bosque no início de fevereiro e nessa época o clima é muito gostoso por lá... Céu azul, sol brilhando e um ar frio que deixa qualquer taça de vinho mais convidativa. 
Sabem aqueles momentos que fazem a gente suspirar quando lembra? Pois então, esse foi um dia memorável... Sem mais palavras, vamos às imagens.














Informações úteis:
A Viña Casas del Bosque fica a 70 km de Santiago, pela Ruta 68, e o acesso é bem sinalizado. Não fizemos reserva prévia. O Family Aromas Tour custou $15.000/pessoa (pesos chilenos). Só a degustação sairia por $8.500/pessoa. Mais informações, vocês encontram no site da vinícola (clique aqui).
Alugamos o carro pela internet, na Europcar. Deu tudo certo, atendimento organizado e carro novo.

Se vocês estão planejando viajar para o Chile, não deixem de visitar o blog Like Chile.

Próximos capítulos:
Chile parte IV - Viña del Mar e Valparaiso
Chile parte V - Vale do Colchagua
Chile parte VI - Casa Lapostolle e Casa Silva