sábado, 30 de julho de 2011

Risoto de salsão, nozes e roquefort

Eu não gosto de salsão, mas tive que comprar na semana passada para temperar uma marinada. Eu precisava de 2 talos e para vender, só achei um salsão gigantesco... Para minimizar o desperdício, pensei em usá-lo em um risoto e encontrei a receita perfeita no livro "Arroz e risotos" da coleção A Grande Cozinha. 
Para duas pessoas usei:
-220 gramas de arroz arbóreo (pouco mais de 1 xícara);
- 1 talo de salsão cortado em fatias;
-1 punhado de nozes trituradas (usei tipo pecan, que tem um sabor mais marcante);
- 1 pedaço de roquefort (a gosto, devo ter usado pouco mais de 100 gramas);
- 100 ml de vermute (pode ser vinho branco seco);
- 1/2 cebola;
- 1 litro de caldo de legumes (se for em cubos, use metade da medida que o fabricante recomenda - eu uso o Vitalie da Knorr, 1 cubo para 1 litro de água);
-manteiga;
- azeite de oliva. 
Refogar a cebola em 1 colher de sopa de manteiga e duas de azeite, juntar as nozes e salsão, refogar rapidamente, depois o arroz,  o vermute, sempre mexendo, e em seguida começar a acrescentar o caldo de legumes, aos poucos, a medida que evapora, mexendo de vez em quando (cozinhar em fogo baixo e se começar a grudar na panela, não pare de mexer). Acrescente o caldo até chegar no ponto de cozimento do risoto, para saber só experimentando. Quando o arroz estiver al dente e o risoto "cremoso", desligue o fogo, acrescente o roquefort em pedaços, mexa bem para uniformizar e tampe a panela. Sirva em seguida.
Repito, eu não gosto de salsão, mas o risoto ficou maravilhoso, uma bela combinação de sabores.
Para acompanhar, escolhemos um vinho tinto sulafricano, apesar do prato combinar mais com um vinho branco. 
A Avondale é uma vinícola que já apareceu por aqui algumas vezes e se destaca pela produção de vinhos biodinâmicos. A diferença principal entre os orgânicos e os biodinâmicos, é o que o primeiro usa adubo ou estrume para melhorar as características agronômicas do solo, já o segundo equilibra o solo através de um processo de remineralização... Os patos são a "estrela" desse processo, pois eles são muito eficazes no controle de pragas nos vinhedos. Estou devendo uma postagem específica sobre o assunto, qualquer hora eu faço. 
Tomamos o Jonty's Duck 2007, um vinho muito equilibrado e aromático, bom volume na boca e taninos discretos. Destacaram-se notas de frutas negras e um pouco de especiarias, talvez. É um corte de cabernet sauvignon e syrah e custa em torno de R$ 80,00, mas compramos por pouco mais de R$ 40,00 na Vinhos do Mundo. Pelo preço que pagamos, foi uma ótima compra.

domingo, 24 de julho de 2011

Sol! Sol! Sol!

Depois de uma semana cinza, a capital gaúcha foi presenteada com um belo final de semana de sol! Obrigada, estávamos precisando. Eis os melhores momentos...
Chimarrão em Ipanema na manhã de domingo 
Malu e Heitor matando a saudade de um sol na janela

sábado, 23 de julho de 2011

bolo integral de banana e canela

A foto não está "produzida" porque estávamos morrendo de fome e obviamente não deu tempo para desenformar o bolo, atacamos ele quente. Essa receita é inventada e reinventada. Ano passado, queria fazer um bolo de banana integral para levar ao pic nic de blogueiras e montei uma receita baseada em várias que vi nos blogues amigos. O bolo que fiz na época ficou bom (a Dani postou a receita aqui), mas na hora planejei alterações para a próxima versão, que só saiu agora. Esse ficou perfeito: fofo, macio e úmido. Adorei e vou fazer sempre.
4 bananas amassadas
1 iogurte natural
2 ovos
1 e 1/2 xícara de açúcar mascavo
1 1/2 xícara de farinha de trigo
1 xícara de farinha integral
1/2 xícara de óleo
1 colher de sobremesa de canela (eu coloquei bem cheia porque amo canela)
1 colher de sopa de fermento
Primeiro misturei os ingredientes secos (exceto o fermento), depois juntei o óleo, os ovos batidos, e o iogurte. Depois juntei a banana amassada, misturando bem (tudo a mão). A massa fica bem pesada, se vocês acharem que está muito seca, coloquem um pouco de leite (para mim não precisou). Por fim, juntei o fermento, misturei bem e passei a massa para uma forma untada e enfarinhada. Assei em forno pré-aquecido, 40 min a 180°C (o tempo varia de acordo com a fôrma e o forno).

domingo, 17 de julho de 2011

Filé ao molho madeira com funghi seco e arroz preto

Conheci há pouco tempo o arroz preto e virei fã. Esse arroz é cultivado na China há mais de 4 mil anos. Era conhecido como "arroz proibido", pois a única pessoa que tinha acesso era o Imperador. Seus súditos podiam apenas produzi-lo, mas não tinham permissão para consumi-lo. A coloração é preta quando cru, e roxa, depois do cozimento. Possui aroma e sabor acastanhados e é rico em flavonóides, que possuem propriedades antioxidantes. 
Uso da marca Tio João, que apresenta uma ótima relação entre custo e benefício. Vale lembrar que não é o arroz selvagem, que também possui coloração preta, mas é completamente diferente. 
Esta refeição foi preparada rapidinho, o tempo do cozimento do arroz... Nunca me prestei a fazer molho madeira em casa, os prontos são tão práticos, mas sempre dou uma incrementada com vinho e/ou algum cogumelo. Desta vez usei:
1 embalagem de molho madeira pronto (da marca Fugini);
1 punhado de funghi seco;
100 ml de vinho tinto seco;
medalhões de filé mignon;
arroz preto;
sal, pimenta do reino e azeite de oliva. 
Após hidratar o funghi em água por aproximadamente 15 min, escorri, piquei e refoguei rapidamente em um uma colher de azeite de oliva, por alguns minutos. Juntei o vinho e deixei ferver para evaporar o álcool, em seguida juntei o molho madeira e deixei cozinhando em fogo baixo. Enquanto isso, em outra figideira, coloquei um fio de azeite de oliva e dourei os medalhões de filé, temperados com sal e pimenta do reino. Depois os coloquei no molho para finalizar o cozimento. Isso tudo foi rápido, porque gosto dos filés bem mal passados. O tempo de cozimento dos filés vai de acordo com o gosto de cada um, mas vale lembrar que é um desperdício fazer filé mignon bem passado, isso altera completamente a textura e o sabor da carne... Se vocês não toleram que a carne fique ao menos rosada, escolham outro corte (sei que tem gente que torceu o nariz com esse meu comentário, mas é verdade). 
Depois disso é só servir... O arroz preto acompanhou super bem a carne. Ele tem uma textura diferente e um sabor peculiar. Cozinhei apenas com água e sal e não precisa de mais nada.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Estréia da caçarola Staub


Há um tempo atrás aproveitei a dica da Tati, do Panelaterapia, e adquiri uma caçarola de ferro fundido da marca Staub, por um preço bem legal em um site de compras. Staub é uma marca francesa, e as panelas são o máximo mesmo... São carérrimas, mas como este era um item que estava há horas na minha lista de desejos e o desconto era grande, resolvi encarar... Comprei uma de apenas 20 cm de diâmetro, pois o preço cresce exponencialmente com tamanho. Me arrependi um pouco, porque é pequena demais... Mas tudo bem, para duas pessoas está ótimo.
Para a estréia, fiz um falso risoto de alcachofra com ervilha torta, com aquele arroz saborizado com hortelã, da Blue Ville. Anotem os ingredientes:
1/2 xícara de arroz integral;
1/2 xícara de arroz de hortelã (podem usar só esse, mas acho ele um pouco forte);
1 colher de sopa de manteiga;
1 colher de sobremesa bem cheia de mostarda Dijon em grãos;
50 gramas de parmesão ralado;
ervilha torta cortada em pedaços, a gosto;
alcachofra em conserva.
Misturei os dois tipos de arroz e cozinhei conforme instruções da embalagem, temperei só com sal. Quando estava pronto, mas ainda bem úmido, juntei a manteiga, o queijo ralado, a mostarda e a ervilha torta crua. Misturei bem e desliguei o fogo. Cobri com as alcachofras cortadas ao meio (como na foto), tampei a panela e deixei descansar uns minutos antes de servir. O calor da panela cozinhou a ervilha torta (gosto dela bem crocante), derreteu o queijo e a manteiga, e integrou os sabores.
Foi uma refeição surpreendente, pois a "refrescância" do arroz de hortelã combinou super bem com a alcachofra e a mostarda.
Quanto à panela... É maravilhosa mesmo. A comida fica com outra textura e sabor. Quem sabe um dia tenho uma coleção delas... De vários tamanhos. Sonhar não custa nada, né?!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Praticidade - frango e grão de bico

Quem me acompanha há um tempo sabe que sou adepta a comfort food*, mas com um preparo fast... Esse prato que está na foto é 100% comfort e eu levei pouco mais de 15 minutos para preparar. Tá certo que aquele creme de moranga estava no freezer, foi só descongelar, mas o pulo do gato foram os produtos da Vapza**.
O peito de frango desfiado e cozido e o grão de bico cozido são uma mão na roda. Dessa vez usei os dois no mesmo prato. Refoguei bacon em cubos, depois juntei alho poró em fatias e por fim o frango e o grão de bico. Temperei com sal e pimenta do reino moída na hora. A salada de alface americana foi incrementada com pimenta biquinho e croutons.
Praticidade é tudo na cozinha... E a apresentação sacia os olhos. Um prato bonito já é meio caminho andado, porque demonstra cuidado e carinho no preparo.

* Comfort food é a comida emocional, desperta sensações agradáveis e evoca o prazer e o bem-estar ligado à infância, à história de vida. uma tendência forte que começa a se popularizar no Brasil, num contraponto ao fast food e à racionalidade dos alimentos funcionais, nos quais os benefícios à saúde são o chamariz (Fonte: TheTopTips).
** Esta não é uma postagem publicitária, viu?! Recomendo esses produtos porque uso!