segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Farofa de abobrinha

Confesso que não sou muito fã de farofa, mas como sou "abobrinha-maníaca", me interesso por todas as receitas em que ela é usada. A primeira vez que ouvi falar dessa farofa foi no Cozinha Travessa, depois a Fabi do Figos & Funghis testou e aprovou, e por fim, quem fez eu me render foi a Dani do Nossa Cozinha.
Já estava com a abobrinha picada quando me dei conta que não tinha farinha de mandioca em casa - que amadorismo!!! Improvisei com o que tinha, usei farofa temperada, daquela que já vem pronta. Então, a minha versão da farofa de abobrinha ficou assim:
1 fio de azeite
1 dente de alho grande
1 abobrinha grande cortada em cubos
2 ovos
farofa temperada a gosto
sal 
pimenta do reino
1 colher de sopa de manteiga
castanha de caju triturada
Refoguei rapidamente o alho, bem picadinho, no azeite e juntei os cubos de abobrinha - deixei em fogo médio pra ela não soltar água. Assim que a abobrinha estava cozida (mas ainda firme), juntei os dois ovos batidos, e depois de pouco mais de 1 minutos comecei a acrescentar a farofa, sempre mexendo (não medi a quantidade). Ajustei o sal e coloquei pimenta do reino moída na hora. Achei que ela estava um pouquinho seca e juntei uma colher de sopa de manteiga. para dar um toque a mais, acrescentei um pouco de castanha triturada.
Essa versão ficou uma delícia! Tenho certeza que a receita original também fica muito boa.
Uma farofinha perfeita para acompanhar carnes. Eu servi com uma picanha grelhada, bem mal passada como eu gosto...  

Ontem era dia de postar o andamento do regime, mas o domingo foi curto pra fazer postagem e eu não estava muito disposta. Continuo firme, mas a balança estabilizou na última semana. Apesar de o peso não ter baixado, senti nas roupas o progresso. Domingo que vem faço postagem completa sobre o assunto, com gráfico e tudo. 
Estou prevendo que vou ficar um pouco ausente do blog nos próximos dias... A viagem está se aproximando e eu vou ter que me transformar em duas para resolver todos os assuntos pendentes antes das férias... As visitas aos blogues amigos andam raras, mas além da falta de tempo, confesso que não é fácil fazer regime e ficar olhando fotos de comida... Quando eu entrar em uma fase de manutenção, retomo o fôlego nos assuntos gastronômico, mas por enquanto o sobrepeso é grande e para manter o foco, é melhor restringir o contato com as "tentações".

sábado, 28 de agosto de 2010

Eu já mudei uma vida


Há um ano atrás, estava eu assistindo televisão em uma tarde nublada de sábado, como hoje, quando um comercial comprido me chamou a atenção: a possibilidade de mudar uma vida por R$ 35,00 mensais. As imagens e as palavras me tocaram tanto (e olha que não sou de me comover fácil) que quando acabou o comercial fui imediatamente para o computador, acessei o site da campanha e me cadastrei, sem saber direito aonde eu estava me metendo. A partir daquele momento passei a apadrinhar uma criança amparada pela Actionaid.
Dias depois recebi o kit de boas-vindas do apadrinhamento da Actionaid e fiquei muito contente com o que li. Vou tentar resumir os pontos principais pra vocês:
  • A Actionaid é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos e sem filiação partidária ou religiosa, que trabalha em mais de 40 países para vencer a pobreza há 38 anos. O trabalho é desenvolvido em parceria com grupos e organizações locais de comunidades pobres para construir alternativas de superação das dificuldades e garantir o acesso destas populações aos direitos básicos. No Brasil, atua em 13 estados, apoiando 20 projetos em áreas urbanas e rurais. Prioriza experiências nas áreas de desenvolvimento sustentável e agroecologia, educação, saúde, moradia, apoio à valorização do papel da mulher e capacitação para a defesa dos interesses da sociedade civil.
  • O dinheiro doado para o apadrinhamento da criança é direcionado para a comunidade em que ela vive. Eles acreditam que para uma criança se desenvolver bem, sua família também deve estar amparada e o lugar em que ela vive deve ter condições básicas de saneamento, assistência médica, educação, etc, etc, etc...
  • O padrinho recebe fotos e mensagens (duas por ano) da criança apadrinhada. Os padrinhos também podem enviar cartas, cartões e fotos, este contato é incentivado pois ajuda a trabalhar a auto estima da criança.  
  • Toda a comunicação por cartas é feita via Actionaid. A criança não saberá onde o padrinho mora e entende que ele é uma pessoa que está ajudando sua comunidade, não se criam expectativas além disso.
  • A Actionaid instrui os padrinhos quanto ao conteúdo das mensagens, tipo: evitar comentários sobre religião e política, evitar fotos que mostrem um estilo de vida luxuoso, nunca escrever endereço, telefone ou outro meio de contato, etc.
  • A doação é mensal e a Actionaid envia relatórios esporádicos sobre o trabalho que realiza na comunidade da criança apadrinhada, além do relatório anual que mostra como os recursos foram destinados.
O meu afilhado mora na região de Timon, no Maranhão. Hoje ele está com 12 anos e cursa a 6º série. Quando crescer, ele quer ser um "jogador de bola" ou um "doutor". Recentemente recebi sua 3º cartinha e sempre fico bem emocionada... Nunca escrevi para ele, vou deixando para depois e esqueço... Nessa última, ele pediu para que eu escrevesse. Que vergonha que me deu! Vou já providenciar uma cartinha, segunda coloco no Correio sem falta!
Porque estou falando nisso aqui no blog? Para dividir com vocês esta experiência. Meu envolvimento é apenas esse, faço a doação mensal (R$ 39,00 atualmente) e recebo cartinhas e boletins... Não posso atestar a legitimidade ou a intenção dessa organização, nem ao menos fui atrás de mais informação, mas acredito que as pessoas envolvidas nisso são sérias e engajadas. 
Felizmente tive condições de estudar e hoje R$ 39,00 não comprometem a minha renda mensal. Se me falta tempo, motivação, ou até mesmo interesse em participar pessoalmente de um projeto desses, penso que a minha doação em dinheiro ajuda pelo menos a viabilizar as iniciativas de quem se dedica realmente a isso. É bom sentir que sou parte de algo maior e que fazer o bem pode ir muito além das pequenas atitudes do nosso restrito cotidiano. Para quem quiser conferir:


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Praticamente uma "chef de cuisine"

Comecei a cozinhar há pouco mais de 5 anos e praticamente tudo que sei aprendi em livros, sites e programas culinários. Minha mãe é uma cozinheira de mão cheia, mas na infância e na adolescência, eu não era daquelas meninas que ficava de olho na mãe cozinhando, ajudava quando era solicitado e só. Comecei a me aventurar na cozinha quando passei a morar sozinha - no meu caso foi involuntário, meus pais é que saíram de casa (foram morar na praia). Quando eu e o Rodrigo decidimos morar juntos, saí do apartamento dos meus pais e alugamos o nosso. Desde então fui aprimorando o gosto pela cozinha e hoje posso dizer que tenho uma boa relação com as panelas.
Sinto falta de um pouco de conhecimento técnico para dar um upgrade nos meus pratos. Uma das metas para este ano era fazer algum curso ligado a culinária, mas a decisão de viajar alterou as prioridades e por enquanto descartei esta hipótese. Com a prática, vou vencendo minhas restrições, mas muitas vezes não me arrisco mais por falta de conhecimento.
Há horas estava namorando o livro "Todas as técnicas culinárias", mas o preço é um pouco salgado. Monitorei as promoções via internet e finalmente comprei com um bom desconto! Amei este livro, valeu o investimento!!!
Ele explica passo a passo várias técnicas culinárias com boas ilustrações. Estou me sentindo uma "chef de cuisine française", rsrsrs...  As técnicas são da Le Cordon Bleu, uma das mais tradicionais escolas de culinária francesas,
O livro contempla dicas simples de confeitaria, "como untar e enfarinhar uma forma de bolo", até as mais complicadas - tipo "como montar o croquembouche".
Ensina a escolher legumes e frutas, a cortar temperos, a limpar peixes, assar diferentes carnes, etc, etc, etc... Tem um monte de coisa que eu achava que sabia, mas agora vi que fazia "errado".
Fica a dica para quem, como eu, tem poucos anos de experiência na cozinha e muito a aprender...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Posso casar, já sei fazer feijão

Alguns devem estar pensando: "Ela acha que sabe cozinhar, mas não nunca tinha feito um  feijão?! Pobre marido". 
É isso mesmo, eu nunca tinha feito feijão na vida. E como para tudo há explicação, a minha é bem simples: gosto, mas não sinto falta. De segunda a sexta almoço em restaurante tipo buffet, onde sempre tem feijão, se fico com vontade lá está ele. O mesmo vale para o Rodrigo. 
Como normalmente cozinho só aos finais de semana, deixo para fazer em casa o que eu não como na rua. Além disso, gosto de fazer comidinhas diferentes e pouco espaço sobra para os pratos mais triviais. 
Por fim, só agora comprei uma panela de pressão, então antes feijão estava fora de cogitação, pois até onde eu sei, cozinhar o feijão em panela normal demoooora...
Inspirada na postagem da Carla, do Lilica Gourmet, decidi fazer feijão no último domingo. 
Coloquei na panela de pressão 500 g de feijão vermelho (lavado e escolhido) e 1,5 litro de água. Comecei a contar o tempo depois que a panela pegou pressão.
Enquanto o feijão cozinhava, refoguei, em um fio de azeite de oliva, 1 cebola, 230 g de linguicinha suína defumada e dois dentes de alho - nesta ordem, cada um a seu tempo. Desliguei o fogo da panela de pressão após 25 minutos. O feijão já estava bem cozido e a água quase seca. Juntei 300 ml de água, o refogado de cebola, linguiça e alho, um pouco de sal e deixei cozinhando mais uns minutos para apurar o sabor. Antes de desligar ajustei o sal. 
Comemos o feijão puro, de colher. Ficou bem como eu gosto, com o caldo grosso e bem temperadinho.

sábado, 21 de agosto de 2010

Pão de minuto sem glúten

O Rodrigo me alertou sobre a necessidade de fazermos compras ontem à noite, mas nada nesse mundo me faria entrar em um supermercado no cansaço em que eu estava... Hoje acordei faminta e decidida a fazer um pão de minuto para comer quentinho, acompanhado de um suco de laranja feito na hora. Coisa boa tomar um café da manhã com calma... Amo fazer isso nos finais de semana!
Para minha surpresa, o buraco na geladeira e na dispensa era maior do que eu pensava, não tinha farinha para o pão... Quase desanimei, mas decidi arriscar quando eu vi uma caixinha de fécula de batata esquecida no fundo do armário. O resultado foi maravilhoso, anotem aí:
1 xícara de fécula de batata;
1/2 xícara de farinha de linhaça dourada;
1 pacotinho de queijo ralado (50 g);
2 colheres de sopa de manteiga;
1 ovo;
1 copo de iogurte natural (170 g);
1 colher de sopa de açúcar;
1 colher de sopa de fermento;
cubos de queijo minas (opcional).
Primeiro misturei os ingredientes úmidos: iogurte, ovo e manteiga. Depois juntei os secos, sempre misturando (deixei o fermento por último). Dividi a massa em 10 forminhas* de empada untadas com azeite. Coloquei a massa com uma colher, sem me preocupar em nivelar, só cuidei para deixar espaço na forminha para o pão crescer. Por fim, coloquei um cubo de queijo em cada e levei ao forno pré aquecido por 20 minutos (180 ºC). 
A massa ficou leve e a linhaça deu ares de pão integral. Comi quentinho com creme de ricota... Ficou muito bom!!!! Aproveitei calmamente cada mordida, afinal faziam 10 dias que eu não colocava pão na boca (o regime segue firme, amanhã conto pra vocês).
Dedico este pãozinho de minuto improvisado para a minha "amiga virtual" Sinara, que é celíaca e leitora fiel do blog!

* Usei forminhas nº 03, com 08 cm de diâmetro e 03 cm de altura. 

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

La Maison Ladurée

A lista de coisas tipicamente francesas que quero experimentar é extensa. Morro de curiosidade de comer aqueles "bolinhos" recheados e coloridos - os famosos macarons. Segundo consta, o doce nasceu na Itália (maccherone), mas foi na França que ganhou o acabamento delicado e status de iguaria. 
Só conheço de nome, porque aqui em Porto Alegre obviamente não se encontra. Babo quando vejo aquelas fotos das vitrines das pâtisseries francesas cheias de macarons coloridos!!!
A Ladurée (dica da Dani, que é très chic) é uma das mais tradicionais confeitarias de Paris, foi fundada em 1862 e até hoje é referência em requinte e qualidade. Além da França, tem lojas espalhadas por outros países da Europa e duas lojas no Japão. Eu já escolhi em que loja eu vou: Ladurée Royale, a primeira de todas. 
Ontem me deliciei visitando o site, a cada estação eles lançam novos sabores de macarons, todos coloridíssimos e chiquérrimos!!! 
E as embalagens? Acho que vou ter um troço quando ver estas caixinhas très charmant! Nem adianta querer trazer de presente, porque os macarons devem ser consumidos fresquinhos, além disso são tão delicados que não iriam aguentar o transporte - vocês sabem como as companhias aéreas são "cuidadosas" com a nossa bagagem...


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Berinjela da Fabi versão Sem Pressa

Amo berinjela, mas essa é uma das poucas coisa que o Rodrigo não gosta muito, então sempre busco receitas diferentes para que ele possa me acompanhar. Quando junta queijo e tomate não tem erro e logo que vi esta receita no blog da Fabi, não tive dúvidas que ele iria gostar. Segui a receita bem direitinho, só alterei alguns ingredientes para adaptar ao que tinha em casa. Usei:
1 berinjela grande lavada e cortada em cubos
1 lata de tomates pelados com o suco
2 dentes de alho bem picadinhos
folhas de manjericão a gosto (a Fabi usou salsa fresca picadinha)
1 peça pequena de ricota (a Fabi usou 10 fatias de queijo branco)
1 fiozinho de azeite extra virgem
pimenta do reino a gosto
sal
azeitonas pretas ("roubei" a idéia do blog da Tida em uma outra receita com berinjela)
parmesão ralado
Coloquei os cubos de berinjela em refratário e temperei com o alho, a pimenta e o sal. Juntei os tomates pelados e misturei até que todos os cubos de berinjela estivessem em contato com o suco do tomate. Cobri com papel alumínio e levei ao forno médio por 15 minutos. Depois de 15 minutos retirei do forno, coloquei a ricota esfarelada com os dedos, as folhas de manjericão e as azeitonas pretas em pedaços. Retornei ao forno para mais 15 minutos, sem o papel alumínio.

Ao servir, reguei com azeite de oliva e queijo parmesão ralado na hora, com o ralador que a minha amiga Monica me trouxe da Venezuela.


Fabi! Amei a receita, obrigada por compartilhar com a gente!
Monica! Amei o o presente, mas mais ainda a lembrança e o carinho! Tu és especial!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Salada de endívias com gorgonzola e nozes

Sábado dei um pulinho no shopping e como sempre, não saio da Fnac sem uma sacolinha. Naquelas prateleiras na fila do caixa vi os dois primeiros números da coleção "Cozinha do Mundo" da Abril, Itália e França, e não resisti. Cheguei em casa e fui direto "degustar" minhas novas aquisições e, apesar de eu estar numa fase mais francesa, foi com o volume da Itália que me identifiquei mais. Por coincidência tinha todos os ingredientes para fazer esta salada rápida, fácil e com um sabor maravilhoso. 
Primeiro separei as folhas das endívias, lavei e centrifuguei. Derreti o gorgonzola no microondas e misturei  um pouco de creme de leite para suavizar o sabor e dar uma textura cremosa.
Acomodei as folhas de endívia no prato, reguei com o gorgonzola derretido ainda quente (uma quantidade pequena, pois ele deve realçar o sabor da endívia e não anular), acrescentei nozes quebradas com os dedos, um fio de azeite de oliva e pimenta do reino moída na hora.
Ma-ra-vi-lho-sa! Eu que não sou muito de saladas, me apaixonei pela combinação de sabores. Certamente voltará muitas vezes para a nossa mesa.
No livro, a receita original chama-se "salada de gorgonzola" e pode ser feita também com alface. A diferença é o molho: são misturados até homogeneizar, em temperatura ambiente, o gorgonzola, o creme de leite, o azeite, a pimenta e o sal. Eu preferi deixar o azeite e a pimenta para o prato, e não misturar com o molho. Além disso achei o sal desnecessário, pois o gorgonzola é bem salgado.

domingo, 15 de agosto de 2010

Um semana conturbada, mas com bons resultados

Hoje inicia a 3º semana de dieta e estou bem confiante que irei conseguir atingir minha meta, talvez até superá-la.
A 2º semana foi bem complicada, tive duas viagens de trabalho, além de eventos sociais diretamente voltados à comida. Me comportei bem, mas foi impossível ingerir alimentos saudáveis e pouco calóricos, pois tive que me adequar ao que tinha disponível nas diferentes situações. Além disso o tempo foi curto para cozinhar e fazer compras... É fato, fazer dieta requer tempo e dedicação, e esta foi uma semana em que ambos me faltaram. Para não ficar no prejuízo acabei pulando refeições e comendo menos que o necessário. 
Este foi um final de semana de calmaria, consegui reabastecer a dispensa, descansar e cozinhar. A princípio terei uma rotina bem regrada nos próximos dias, com muito trabalho, mas sem viagens ou algo que extrapole o horário convencional. Finalmente terei tempo para as minhas caminhadas e estou certa que irei me alimentar corretamente.

Para finalizar a postagem, o que interessa: a balança. Eliminei 0,9 kg na semana que passou! São 2,4 kg em 14 dias - estou no caminho certo, é só manter o foco e controlar a ansiedade... Sem pressa. Domingo que vem tem mais.

sábado, 14 de agosto de 2010

Cogumelos recheados com Bleu de Bresse

Finalmente o final de semana chegou! Estou com tantos planos que quero só ver achar tempo pra tudo...  Comecei o dia fazendo uma limpa nas minhas pastas no computador e ao organizar as fotos do blog, vi que havia deixado para trás uma postagem bem legal de uma noite "eno" (ai que saudade) que rolou pouco antes do "Projeto outono na França".  Por sorte, todas minhas impressões sobre o vinho são registradas enquanto bebemos, em um fichário onde, além de anotações, guardo também os rótulos.
Esta receita é um bom acompanhamento ou entrada, mas como eu já estava tentando fazer regime, foi o prato principal da noite (claro que o Rodrigo comeu antes um belo sanduba para garantir, rsrsrs).
Fácil, rápida e deliciosa, anotem aí:
Levei ao fogo baixo, em um frigideira, 2 colheres de manteiga, 1 dente de alho cortado ao meio e 1 ramo de alecrim. Deixei o tempo de derreter a manteiga, pressionando levemente os outros ingredientes para "soltar" gosto. Antes de usar descartei o alho e o alecrim.
Coloquei 6 cogumelos Paris extra-size em uma fôrma, sem o "cabinho", salpiquei um pouquinho de sal, reguei com a manteiga saborizada e coloquei um "naco" de queijo Bleu de Bresse sobre cada cogumelo e um pedacinho do ramo de alecrim que estava na manteiga. Levei ao forno por alguns minutos, mas não lembro quanto tempo deixei - foi rápido, só para derreter o queijo e cozinhar de leve o cogumelo, pois não queria que ele soltasse água e reduzisse de tamanho.
Ficou muuuuito bom, sou suspeita pra falar porque amo cogumelo, mas este tipo de combinação não tem como dar errado né?!
Foi a primeira vez que comemos o Bleu de Bresse, que é um queijo de "dupla personalidade", a textura e a  aparência externa são de brie, mas a parte interna tem o fungo do gorgonzola. Achei bem gostoso, pois o sabor passa pelos dois estágios, assim que botamos na boca a sensação é de um brie, mas logo aparece aquele sabor picante do gorgonzola, que é o que fica no final.
Agora o vinho... Quórum 2005 - da vinícola gaúcha Lidio Carraro. Corte de Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat. 
Coloração rubi intenso, corpo médio, baixa adstringência. No aroma, especiarias e geléia de amora, senti passa de uva no fundo de taça.
Foi o primeiro vinho que tomamos desta vinícola e lamento dizer que fui obrigada a concordar com 90% da comunidade enófila. A Lidio Carraro tem muito marketing por trás, são belos vinhos, mas sem dúvidas não velem o que custam. Pagamos R$ 85,00 pelo Quórum que definitivamente, não apresentou uma boa relação entre custo e benefício.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O que tem nos potinhos da sua geladeira hoje?

Sou profundamente contra desperdiçar comida, então sempre dou um jeito de reciclar o que sobra.
Uma dica boa e rápida é picar tudo que está nos potinhos, misturar, colocar em uma frigideira teflon, acrescentar ovos batidos sobre a mistura, queijo e está feito! Em poucos minutos está na mesa um prato diferente e inusitado, pois os ingredientes variam conforme o que tem na hora.
Esta frigideira aí da foto tem filé de porco, cenoura e ervilha torta, cobri com dois ovos batidos com um restinho de requeijão, uma camada de queijo, pedacinhos de tomate pelado e manjericão. 
É só o tempo de cozinhar o ovo. Para garantir que o queijo derreta e o ovo cozinhe sem queimar a camada de baixo, coloco uma tampa sobre a frigideira nos minutos finais.
E vocês, o que tem na geladeira hoje? Garanto que todo mundo tem ingredientes para fazer uma bela frigideira de "restos".

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Salada quente de atum

Comecei a comer verduras e legumes depois de "velha". Tento me policiar e sempre ter algo verde no prato, mas é mais por consciência e disciplina, nem sempre por gosto. Quando chega o frio aqui no sul as saladas apetecem menos, então invisto nas versões quentes. 
Este prato ficou uma delícia, e pode ser servido quente ou frio. A ervilha torta e a cenoura baby foram cozidas no vapor e temperadas com um pouquinho de sal, alecrim e mostrada Dijon. Misturei 1 lata de atum e 2 colheres de sopa de requeijão light. Coloquei a mistura no centro de um anel de ricota (uma peça de ricota sem o miolo). Antes de servir coloquei no microondas para esquentar. Decorei com pimenta biquinho.
A apresentação ficou bem legal né? Gosto de comer com os olhos, especialmente quando estou de dieta, ajuda a manter uma boa "relação" com a comida. Esta porção é uma refeição completa para duas pessoas (uma e meia na verdade - no caso, eu sou a meia).

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sopa cremosa de moranga com especiarias

Receitinha bem light porque moranga tem quase nada de calorias! Fácil e rápida, especialmente porque eu tinha um pacote de moranga cortada e descascada... Amo a praticidade.
Na panela de pressão, refoguei 1/2 cebola com um fiozinho de azeite de oliva. Coloquei a moranga (1/2 kg) e 800 ml de água. 15 minutos depois que começou a pressão, a moranga já estava se desmanchando. Bati tudo no liquidificador, retornei para a panela em fogo baixo por mais alguns minutos.  Acrescentei 2 colheres de sopa de creme de leite light e temperei com sal, páprica picante, curry e noz moscada. 
Ficou ótima, muito aromática, com o sabor picante na medida. Lembrou muito a comida daquele jantar que fomos, com pratos típicos da culinária sul africana
Para a versão creme, é só colocar um pouco menos de água. Confesso que era minha intenção, mas ainda estou me familiarizando com a panela de pressão, acabo colocando mais água que o necessário. Logo, logo me acerto. Até lá vocês já sabem, é muito provável que meus cremes virem sopa...

domingo, 8 de agosto de 2010

Sem Pressa e com moderação... inclusive em Gramado

Ontem tive que ir a Gramado para uma reunião de trabalho no começo da tarde e como subir a Serra não é sacrifício algum, ainda mais se tratando de Gramado, o Rodrigo me acompanhou e aproveitamos para passear um pouquinho.  No caminho, paradinha básica no Centro Budista de Três Coroas, cada vez que piso lá me sinto com as energias renovadas...
Chegamos em Gramado na hora do almoço e eu já estava prevendo o inferno que seria resistir à atmosfera gastronômica que envolve a cidade. Além de ter uma loja de chocolate atrás da outra, todos os restaurantes são "anti dieta", a cidade é infestada de cantinas, fondues e cafés coloniais. Desta vez escolhemos a Cantina Pastasciutta, que ainda não conheciamos. Logo que entrei fiquei aliviada, era à la carte, estava salva, porque meu gene "pobre" não pode ouvir "livre" ou " a vontade" que pensa que tem que comer até explodir. Pedimos um filé ao vinho do Porto, para duas pessoas... 
Quando chegou o prato comecei a rir, sério, tinha comida para 4 pessoas tranquilamente. Eram 3 medalhões de filé mignon enormes e uma baita travessa de fettuccine ao molho madeira com cogumelos. Comi um medalhão e uma pequena porção da massa (tudo estava maravilhoso), o Rodrigo se "esforçou" para não desperdiçar e ainda assim sobrou muito... Quando o garçom levou embora toda aquela comida, respirei aliviada, missão cumprida. Recusei a sobremesa, pedi um cafézinho e relaxei.
De repente chega o cafézinho em uma bandeja cheia de potinhos, pensei que o pedido tinha sido  anotado errado, afinal, era só um expresso! Veio açúcar normal, mascavo, canela, bolachinhas e até marshmallow (amoooo)!!! Tomei o café magro, com duas gotinhas de adoçante, e saí do retaurante me sentindo a pessoa mais moderada do mundo, rsrsrs.

Para finalizar o passeio, depois da reunião demos uma passadinha em Canela, pois queria visitar uma loja que eu amo, a Mãos do Mundo. Para quem curte artigos da Índia, Bali e Tailândia, esta loja é o paraíso, uma coisa mais linda que a outra e preços honestos (impossível sair de lá sem uma sacolinha). Fica ao lado da Catedral, vale a pena conferir. Antes de pegarmos a estrada de volta, tomamos um suco no Empório Canela (livros, sabores e achados), um lugar muuuito agradável, não dá vontade de sair de dentro.

Domingo será o dia de falar da evolução da dieta. O assunto Gramado foi só para introduzir a postagem, acho que me prolonguei, rsrsrs...
Estou bem satisfeita, consegui emagrecer 1,5 kg na primeira semana. Estou trabalhando com a expectativa realista de perder 6 kg em dois meses. Conheço meu metabolismo e sei que para alcançar esta meta será preciso muito esforço.
Visitei meu endocrinologista para fazer os exames da tireóide, pois para ajudar eu tenho um pé no hipotireoidismo e tomo medicação para regularizar a situação. Ele prescreveu uma fórmula ortomolecular e me incentivou a fazer dieta de proteínas. Eu já fiz uma vez e sei que funciona, especialmente para obter resultados rápidos. É um pouco complicado para mim porque não sou muito de carne, mas é possível sim montar um cardápio bem legal sem os carboidratos, adaptado ao meu "estilo" culinário.
Ainda não consegui implementar uma rotina regrada de caminhadas, pois meus horários não seguiram o padrão convencional, mas de qualquer forma caminho bastante no dia a dia, pois faço a maior parte das minhas atividades a pé. Uma das metas para a segunda semana é dar mais atenção a este assunto.
Então é isso, hoje inicia a 2º semana da "Operação outono na França", aguardem os próximos capítulos e continuem torcendo!


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Risoto de pinhão e Bordeaux

Não se preocupem, não abandonei a dieta! Este evento enogastronômico rolou aqui em casa antes da "Operação outono na França", mais precisamente logo depois de eu ter comprado a panela de pressão.
Confesso que eu já estava com saudade das postagens "enoharmonizadas"... Amanhã completo uma semana de deita e estou firme, cortei tudo, incluindo o vinho (que tristeza...), mas isso é assunto para uma postagem no domingo, que será o dia oficial de falar sobre o andamento da dieta.

Agora o que interessa, a receita:
pouco mais de 1 xícara de arroz arbóreo;
1/2 cebola branca;
1 dente de alho;
1/2 linguiça de pernil já cozinha, cortada bem miudinha;
1/2 cubo de caldo de carne;
1/2 taça de vinho branco;
manteiga;
parmesão ralado;
tomilho seco;
pinhão a gosto.
Primeiro cozinhei o pinhão na panela de pressão (40 minutos) - para abrí-los, método "ogro" mesmo, com os dentes. Enquanto eles estão quentes abrem fácil.
Pinhões cozidos e descascados, comecei o risoto: cebola refogada na manteiga, depois adicionei a linguiça, mais tarde o alho e por fim o arroz. Juntei o vinho, deixei evaporar um pouco e em seguida comecei a adicionar água quente (dessa vez não dissolvi o caldo na água), aos poucos, sempre mexendo e acrescentando mais, a medida que vai evaporando. Adicionei o caldo de carne logo que comecei a botar a água quente. Quando estava quase no ponto, acrescentei os pinhões picados em pedaços graúdos. Logo o arroz ficou al dente - ajustei o sal, coloquei um "naco" de manteiga, um pouco de parmesão e um toque de tomilho, misturei bem e deixei a panela tampada uns minutinhos antes de servir! Excelente!!!! 
Para acompanhar escolhemos um Bordeuaux - Chateau des Arrocs Cuvée du Marquis, da região de Graves, safra 2006. Belo vinho, já havíamos provado em um jantar na Vinhos do Mundo e gostamos bastantes. Recentemente  recebi um e-mail da importadora dizendo que estava em promoção e passamos lá para comprar na hora. No aroma, só senti as frutas vermelhas no início, com a evolução aparecem notas de chocolate e tabaco. Tem um toque mentolado na boca, bem sutil. Corpo médio, adstringência leve, coloração rubi. Elegante. Por R$ 44,00 é uma boa compra (o preço original é em torno de R$ 70,00).
Mas... 
O risoto estava ótimo, o vinho também, entretanto, erramos feio na harmonização. O vinho pedia um prato mais delicado. Falha nossa, pois já havíamos provado ele e não guardamos a percepção do sabor ou da estrutura, só a lembrança que era bom e ponto. Como tenho o hábito de começar a beber o vinho antes da comida, para sentir sua evolução com a harmonização, conseguimos identificar de cara que não combinou, então acabamos tomando a maior parte da garrafa logo após a refeição (é um pecado botar um vinho desses na geladeira né!). 
Independente do sucesso, a experiência é sempre válida, não temos muita familiaridade com os vinhos franceses, então não é fácil acertar. Além disso, só o fato de ser um Bordeaux, não diz muito sobre o vinho. Em geral são vinhos mais tânicos e potentes, corte das uvas Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc. Entretanto, a região de Bordeaux é composta de diferentes terroirs. Em Graves, segundo a Larousse do Vinho (edição Brasileira de 2007), os tintos apresentam "finura e equilíbrio, assim como belas notas de cereja, de tabaco e de chocolate*". Esta descrição bateu perfeitamente com o vinho que tomamos, mas é claro, só consultamos a bibliografia quando o vinho já estava acabando.

* Yes!!! Eu tinha identificado o chocolate e o tabaco! Procuro sempre fazer a análise sensorial sem me influenciar por notas do rótulo ou opiniões de terceiros. Deixo para conferir depois e ficou super feliz quando bate com a minha percepção... Acho que estou ficando boa nisso, rsrsrs.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Je voudrais du escargot, s'il vous plaît

Vocês já comeram escargot? Eu ainda não.
Sempre que pensávamos na França um programa gastronômico era consenso: escargot. Ainda não pesquisamos sobre restaurantes, onde e o que comer, mas o local do escargot está definido, será um restaurante que fica no Marché aux Puces (Mercado das Pulgas), o Chez Louisette. 
A dica foi do Olivier Anquier, na série que ele fez recentemente em Paris. Quando vi as imagens do lugar, não tive dúvidas, é lá. O restaurante é tradicionalíssimo, com música ao vivo, estilo Edit Piaf. Na verdade mais parece uma mistura de antiquário com cantina italiana, mas adorei o clima despojado e animado do lugar. A cantora que aparece na foto é a Manuela, que está a mais de 40 anos na casa e se tornou uma conhecida artista local. O restaurante só abre sábado, domingo e segunda, no almoço e na janta. Quando voltar, conto tudo para vocês! Com muitas fotos é claro!
Fonte das imagens: Google

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Arroz 7 cereais com shimeji, brócolis e pesto de azeitona

Quando estou de dieta sinto fome de comida quente, com gosto, temperada. Se eu ficar só na salada,  fruta, iogurte e barra de cereal , surto no terceiro dia! Essa receitinha saiu de improviso e matou minha fome de "sabor". Jantinha rápida em um dia de semana. O bom é que o Rodrigo aprova estes pratos mais leves e me acompanha - depois ataca a geladeira se fica com fome, mas nessa hora já estou longe da cozinha, nem fico sabendo, rsrsrs.
Vamos então para o que interessa, a receita. Usei:
1 xícara de arroz 7 cereais;
150 gramas de cogumelo shimeji;
brócolis (usei aquele congelado - pouco menos de 1 pacote);
Pesto: 4 castanhas do pará, 10 folhas de manjericão, 1 dente de alho, 1 punhado de azeitona verde fatiada, 2 colheres de sopa de azeite de oliva.
Cozinhei o arroz só com água e um pouco de sal. O shimeji e o brócolis foram cozidos no vapor, sem nenhum tempero. Para o pesto, coloquei tudo no processador (ficou quase uma pasta) e misturei o azeite de oliva no final.
Misturei o pesto, o brócolis e o shimeji com o arroz, na própria panela em que foi cozido, com o fogo ligado para ajudar a integrar os sabores e manter a mistura aquecida. Servi em seguida. O pesto estava bem forte por causa do alho, mas ficou suave na mistura com os outros ingredientes, além de temperar o prato. Ficou muito saboroso. 
Não ficou 100% light porque o pesto é calórico, mas comi uma porção pequena, equivalente a 1/3 do todo, sem maiores prejuízos a dieta.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A casa dos gatos

Desde que saí da casa dos meus pais para ter a minha, tinha uma idéia fixa: queria um gato. Levei dois anos para convencer o Rodrigo, e enfim chegou o Heitor. O Rodrigo  se apaixonou de cara e em menos de uma semana, começou a campanha para termos o segundo, só que dessa vez, quem teve que ser convencida fui eu. Pouco mais de um ano depois, enfim a família ficou completa, trouxemos a Malu pra casa... Acho que já contei essa estória por aqui, mas como sempre tem gente nova chegando, não custa relembrar. 
Antes de ter gato, sempre pensei: "na minha casa vai ser diferente, não vou deixar bicho subir no sofá, muito menos na cama, quem decide as regras sou eu!"... Quanta ingenuidade... Hoje em dia assumo sem problemas: minha casa é dos gatos! Com exceção do fogão e da geladeira, o acesso ao resto é liberado.
Com este friozinho então... É só a gente ir pra cama que eles aparecem para se "aninhar", durante a noite ou no cochilo de domingo à tarde, eles são sempre companheiros. 
Os nossos filhos felinos dão à casa ares de aconchego, de tranquilidade (quando estão dormindo, rsrsrs), parece que todos os problemas ficam do outro lado da porta... Do lado de fora da casa dos gatos.




domingo, 1 de agosto de 2010

Operação Outono na França

Uma nova fase inicia hoje no blog: a "Operação Outono na França". Não se trata de uma promoção ou sorteio (quem dera né!), mas é o início de uma fase “ultra-mega-light” da minha vida, afim de perder alguns dos muitos quilinhos indesejados que têm me acompanhado nos últimos anos, pois daqui a dois meses embarcaremos para a nossa tão sonhada e planejada viagem à França!!!! 
Sei que dois meses é um período curto e que não dá tempo para muita coisa, especialmente porque sou extremamente contra regimes drásticos, entretanto venho tentando há meses emagrecer e a ansiedade em relação a isto só me fez aumentar de peso. Além disso, emagrecer para mim é uma tarefa dificílima, me cuido um monte e no máximo consigo manter, ganho peso só de olhar para doce. Para perder, nem fazendo greve de fome... Assim, os malditos quilos vão se acumulando... Tenho uma tireóide meio "chata" para completar, ainda não tenho hipotireoidismo, mas é muito provável que no futuro eu desenvolva esta doença, por isso já me trato desde agora. Já passei por vários endócrinos que me disseram a mesma coisa, não adianta, depois de uma certa idade manter peso é uma questão de disciplina, além disso existem pessoas que são mais propensas a engordar, mesmo se cuidando, e infelizmente eu sou uma delas... 
Bom, porque todo esse blá, blá, blá... Afinal, o que vocês têm a ver com isso? Resolvi expor esta questão aqui no blog pelos seguintes motivos: 
- Apesar de o foco do blog ser a culinária, não escrevo só a receita, sempre falo um pouco do que está acontecendo comigo, então seria impossível mudar hábitos no meu dia a dia sem mudar a abordagem do blog; 
- É possível que eu comece a visitar menos os blogues mais focados em doces, pois cá pra nós, para quem está de regime é uma tortura ver foto de tanta coisa boa. Acho que pelo menos no começo é melhor eu dar um tempo nestas visitas, até engrenar bem no regime, vocês entendem né? 
- Há um tempo atrás comprei o livro "Pense Magro" da Judith S. Beck. Não é um livro de dieta, mas é um método baseado em terapia cognitiva, para ajudar a perder peso conscientemente e se manter magro, é bem legal. Me empolguei bastante logo que comecei a ler mas acabei abandonando a leitura, e o método. Pretendo retomar agora, e uma das coisas que me lembro (e não fiz), é que quando estamos de dieta devemos ter um "técnico de dieta", que é alguém para prestar contas, que nos ajude a não desanimar. Então pensei, nesta nova tentativa, o blog seria um ótimo técnico de dieta, pois a partir do momento que eu compartilho isto com vocês, me sinto na obrigação de mostrar resultados... Como eu não quero passar pelo papelão de fracassar mais uma vez em um regime, mostrar a evolução do que está acontecendo para vocês pode ser uma boa tática; 
- O foco do blog irá mudar, vou deixar um pouco de lados o mundo enograstronômico e vou investir mais em alimentação saudável e de baixa caloria. Também pretendo uma vez por semana fazer uma postagem com a evolução da dieta, mostrando o que funciona ou não pra mim. Pode servir de motivação para quem também está nessa luta. Assim vocês também poderão interagir e me auxiliar no tratamento; 
- Outro assunto que vai pintar por aqui é a França! Sei que muita gente que lê o blog já foi pra lá, então vai ser bom porque todos vão poder dar dicas de passeios e programas legais... 
- Por fim, o que tem a ver França com regime??? A resposta é obvia, quero sair bem na foto, hehehe. Brincadeiras a parte, o regime é uma necessidade mais que urgente uma vez que estou com um forte sobrepeso, faço isso pela minha saúde, pelo meu humor e pela minha felicidade! Estou usando a viagem como fonte de motivação, pois não quero olhar as fotos daqui a algum tempo e me frustrar, além disso, nossa programação está muito baseada em longas caminhadas, e carregar todo este sobrepeso é como andar com uma mala sem rodinhas, que não me pertence! 
Enfim, espero contar com a torcida de todos que lêem o blog, tomara que eu consiga manter o padrão de visitas nessa nova fase e traga coisas legais para que vocês continuem me acompanhando! Comentários, visitas anônimas e silenciosas, sugestões e críticas construtivas são sempre bem vindas!
À bientôt (até breve)!