quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sopa & Vinho

A dupla sopa e vinho tinto ocupa a "primeira fila" dos nossos programas gastronômicos de inverno. Para inaugurar a temporada 2010, uma feliz combinação: creme de cogumelo e o excelente Gran Lovara, que leva o selo Miolo Wine Group.
Este creme é rápido e fácil. Lá vai a receita:
Usei 300g de cogumelos frescos (tipo Paris); meio litro de leite; meio litro de água; 1/4 de um cebola média; 1 colher de sopa de Maizena; manteiga; sal; pimenta do reino; 2 colher de sopa de requeijão light; salsinha; queijo parmesão ralado.
No liquidificador - bater o leite e metade dos cogumelos;
Na panela - refogar a cebola na manteiga e em seguida adicionar  a outra metade dos cogumelos cortados e fatias. Depois de uma leve refogada nos cogumelos, juntar a mistura do liquidificador e a água. Em fogo médio, mexer, mexer... Quando ferver,  baixar o fogo e adicionar a Maizena (dissolvida em um pouco de água quente para misturar mais fácil). Deixar ferver por 5 minutos, mexendo de vez em quando, acrescentar sal e pimenta do reino moída na hora, desligar e acresentar o requeijão*, mexer até dissolvê-lo bem e está pronto! Para finalizar, no prato salsinha e queijo ralado.
* Bom mesmo é com 1/2 caixinha de creme de leite, substitui por requeijão para ficar mais light...
O vinho fica para outra, merece uma postagem exclusiva... Sem pressa.

sábado, 24 de abril de 2010

Amante Malbec Rosé - mais um belo espumante da Valduga

Quase encerrando a temporada dos espumantes e pronta para engrenar de vez na dos tintos (felizmente o friozinho está chegando aqui no sul), mais uma dica da Serra Gaúcha - o elegante espumante rosé Amante, da Valduga. Elaborado exclusivamente com uvas Malbec, pelo método champenoise, apresenta um tom de rosa cristalino que não havia visto antes em um rosé. No aroma senti morango (o rótulo fala em cassis também), na boca é agradável e persistente, e a perlage é fina e abundante. 
Bela apresentação de rótulo e garrafa. Foi lançada este ano e já andou ganhando prêmios por aí. Além de ser excelente, é uma ótima opção para beber a dois... Tem um nome sugestivo e vem em uma caixa preta linda, com a frase "eternamente você" na parte interna.  Já estou tendo idéias para um jantarzinho de dia dos namorados, rsrsrs...
Provamos, aprovamos e recomendamos! O preço é salgado, como todos os bons vinhos nacionais (malditos impostos...), mas acho que vale o investimento para uma ocasião especial, pagamos na vinícola R$ 48,00.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Blogando e mateando

Feriado preguiçoso e chuvoso em Porto Alegre, aqui estou eu blogando e mateando... No próximo sábado, dia 24, é o dia do chimarrão, assunto muito bem comentado pela minha conterrânea Dani, do Nossa Cozinha. Como já estou "verde de tanto mate" (expressão usual por aqui para dizer "por hora, chega de chimarrão"), vou fazer um café e esquentar um pãozinho no forno para comer só com manteiga (alguém resistiu àquela foto da postagem da Fabi?). Bom feriado a todos!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Bolo de maçã e nozes

Abstrai que tinha maçãs em casa e só fui lembrar quando as coitadas estavam passadas. Como eu detesto botar comida fora, decidi fazer um bolo para "reciclá-las". Lá fui eu para a blogsfera, escontrar uma receita que se adaptasse aos ingredientes que eu tinha em casa. Achei a receita sob medida em um blog de Portugal que ainda não conhecia, o Tertúlia de Sabores. Como a receita já era adaptada de outra e eu ainda fiz pequenas alterações, vou passar direto a minha "versão". Usei:
6 maçãs pequenas - cortadas em cubos e misturadas a 5 colheres de sopa de açúcar e 1 colher de sopa de canela;
1 xícara de nozes trituradas;
4 ovos;
3/4 de xícara de óleo;
2 xícaras de açúcar;
2 e 3/4 xícaras de farinha;
1 colher de sopa de fermento;
suco de 1 laranja;
1 colher de café de sal;
3 colheres de café de essência de baunilha.

Misturar a farinha peneirada, o fermento e o sal, reservar. Misturar o açúcar, o óleo, o suco de laranja e a essência de baunilha. Juntar as misturas, mexer bem, e acrescentar os ovos, misturando a massa até ficar lisa e homogênea.
Transferir a metade para uma forma untada e enfarinhada, e cobrir com metade da maçã com açúcar e canela e metade das nozes, acrescentar o restante da massa e cobrir com as outras respectivas metades.
A receita diz para deixar 45 minutos no forno (pré-aquecido) a 180ºC. Como eu fiz a besteira de não usar um forma com furo - acabei deixando uns 10 minutos a mais porque no centro o bolo não estava bem cozido ainda... Consequentemente deu uma queimadinha embaixo, mas ainda bem que isso não influenciou no sabor.
Este bolo fica muito bom!!! A massa fica úmida por causa da maçã e as nozes e a canela dão um toque especial. Aprovadíssimo!!! 
Acho que da próxima vez (além de usar a forma com furo) vou fazer 1/2 receita, porque fica bem grande e como aqui em casa somos só dois, não convém ter um bolo deste tamanho à disposição, rsrsrs... Não é fácil resistir.

domingo, 18 de abril de 2010

Gastronomia no Centro Histórico de Porto Alegre

Não sei se todos os portoalegrenses sabem, mas o Centro da cidade agora tem sobrenome. Desde 22 de janeiro de 2008 está em vigor a lei municipal que modificou sua denominação para Centro Histórico. Eu, que sou moradora deste bairro, fiquei sabendo recentemente, então não custa repassar a informação. 
Inspirada em uma postagem dos Destemperados, resolvemos neste sábado almoçar na parte, de fato histórica, do Centro de Porto Alegre.  Fomos ao Bistrô do MARGS (Museu de Arte do Rio Grande do Sul), que ocupa um belo prédio antigo junto à Praça da Alfândega. Lugar charmoso e tranquilo, com um cardápio à la carte bem variado. O Rodrigo pediu esta picanha da foto e eu, um filé rechado com mussarela de búfala, tomate seco, cogumelo e alecrim. Ambos os pratos estavam muito bons, valeu a dica dos Destemperados. Já que estávamos por lá aproveitamos para dar uma voltinha no museu. Está rolando, até 13 de junho, uma exposição do pintor Pedro Weingärtner. Para quem curte, vale dar uma conferida, a entrada é franca.
Para fechar o passeio, uma passadinha no Mercado Público de Porto Alegre. Adoro fazer compras lá, tem de tudo, boa qualidade, bons preços, mas confesso que andava meio preguiçosa para encarar, porque é um "entrevero" de gente, é preciso estar disposta... No final foi tranquilo, nos dividimos, ele ficou encarregado das carnes e queijos e eu dos cogumelos, frutas secas e temperos. Rapidinho a "missão" estava cumprida. Sobrou até disposição para subir ao segundo piso e tirar a foto para a postagem, rsrsrs...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Salve o final de semana!



Felizmente mais um final de semana começa! Para brindar o fim de uma semana estressante, nada melhor que uma tacinha de espumante! Conforme previsto, cheguei em casa, tudo em ordem, cozinha limpa, não resisti e resolvi sujar umas panelas. Não tive forças para prestar atenção nas quantidades que usei (fui inventando na hora), mas ficam registrados os ingredientes para quem se inspirar... Fiz uma massa ao pesto "estilizada", com um molho a base de: molho branco de caixinha (não sou muito fã, mas convenhamos, é prático), manjericão, nozes, vinho branco, cebola, alho, pimenta do reino, queijo parmesão ralado e azeite de oliva.

A massa foi muito bem harmonizada com o espumante da Miolo Tradicional, que é pra lá de básico, mas sempre agrada. 
Jantamos cedo, quando a novela começou já estávamos no cafezinho... A louça vai ficar pra amanhã... O final de semana só está começando, sem pressa...  

Enfim sexta-feira!

Pessoas, esta semana que está acabando foi pesadíssima no trabalho... Ontem consegui finalizar um assunto importante, mas não alivou porque tem mais pela frente. Faz noites que eu não durmo direito sonhando com trabalho! Ninguém merece né! Pois então, minha casa está uma zona e nos últimos dias não passei perto da cozinha nem pra fazer o chimarrão...
Mas enfim, chegou a sexta! Meu dia preferido da semana, especialmente porque é o dia que a Michele, minha "secretária para assuntos domésticos", vem limpar minha casa!!! Como é bom chegar em casa e encontrar tudo limpinho, nem uma loucinha na pia... Se eu me inspirar vou fazer uma janta para o marido, e já estou até pensando no cardápio... Desconfio que algo ao pesto é apropriado: olha a situação dos meus "pés" de manjericão!!! Os coitados andam subutilizados...  
E lá vou eu de novo para mais um dia de correria... Só que com outro  ânimo, afinal hoje é sexta!!!

domingo, 11 de abril de 2010

Domingo foi dia de panqueca

Desde que vi a foto da postagem de sexta passada do Panelaterapia, fiquei com idéia fixa e decidi que o almoço de domingo seria panqueca! Testei a receita de massa da Tati e foi aprovadíssima. Substituir parte da farinha de trigo por Maizena, deixa ela bem mais leve mesmo! Fiz assim:
Para a massa , no liquidificador:
1/2 xícara de Maizena;
1/2 xícara de farinha de trigo;
1 xícara de leite;
1 ovo;
1 colher de sopa de óleo;
sal e umas folhinhas de manjericão a gosto.
O recheio: 500 g de carne moída. Temperei com sal, 1/2 cubo de caldo de picanha e noz moscada ralada na hora. Quanto ela estava quase cozida juntei uma colher de sobremesa de Maizena dissolvida em um pouco de água quente, e deixei cozinhar mais uns minutos. Isso dá um pouco de liga e não deixa a carne moída "fugir" da panqueca na hora de montar e comer.
Para o molho de tomate, uma versão bem preguiçosa: refoguei 1/2 cebola pequena no azeite de oliva e juntei 1 lata de tomate pelado batido no liquidificador. Deixei cozinhando por alguns minutos e temperei com sal, manjericão e um toque de páprica picante.
Montei as panquecas em um refratário, cobri com o molho de tomate, uma generosa camada de mussarela ralado e levei ao forno por 10 minutos para o queijo derreter. 
Não precisou de mais nada! Estas medidas renderam 8 panquecas bem recheadas. Almoço e janta sem exageros para mim e para o Rodrigo (andamos numa fase bem comportada, tentando fazer as pazes com a balança, rsrsrs).

sábado, 10 de abril de 2010

Vinho bom para o bolso

Acredito na teoria de que nem tudo que é caro é bom, mas praticamente tudo que é bom é caro. Estou vivendo uma frustrante fase enófila, pois o patamar de evolução do paladar que alcancei, não acompanha mais o "bolso", então é hora de rever os conceitos... Quinta passada cheguei em casa morrendo de fome e mega cansada, o pó do pó, como diz a Tati do Panelaterapia. Ao mesmo tempo estava elétrica e preocupada com o tanto de trabalho que tenho para fazer em curto prazo! Queria dormir cedo, mas vi que não iria conseguir desligar, então sugeri ao Rodrigo uma sessão queijos e vinhos para ajudar a relaxar. Como esperado, a resposta foi sim (a resposta é sempre essa para Vamos abrir um vinho? ou Vamos chamar uma pizza?) então providenciei os "comes" enquanto ele cuidava do vinho... Para uma noite despretensiosa o escolhido foi um Santa Helena Siglo de Oro.
Há dois anos este era um de nossos vinhos "top", nota 9... Ano passado este vinho perdeu posições, passou para nota 7. Já agora, com muito boa vontade, ele não passa de 5. Que tristeza!!! Não tomávamos este vinho desde o último inverno, e logo que dei o primeiro gole vi que as coisas já não eram as mesmas, e o pior, o problema não era com o vinho, era comigo... Aos poucos fui me ambientando com o sabor e com um queijinho acompanhando, o vinho começou a descer melhor. Achei que não iríamos longe, mas nos empolgamos com a conversa e quando vi, a garrafa acabou. Não foi tão ruim assim, rsrsrs...
A verdade é que o processo de evolução do paladar no mundo dos vinhos deve andar lentamente. Cada patamar que se alcança deve estar bem consolidado e ser bem aproveitado. Acho que nos últimos anos a ansiedade por provar, conhecer e evoluir fez com que atropelássemos algumas etapas, o que me faz pensar se estamos prontos para apreciar alguns vinhos mais imponentes que andamos consumindo.
Esta noite "Siglo de Oro" foi boa para rever os conceitos... Além disto, a conversa estava tão empolgada e a garrafa acabou tão rápido, que acabamos abrindo a segunda! Aí, já viu né, ressaca na certa.

Bom, depois de tanta "enodivagação", só me resta falar um pouquinho dos vinhos. Siglo de Oro é uma linha da vinícola chilena Santa Helena, acima do Reservado. São um pouco mais elaborados em relação ao anterior, passam por carvalho e possuem certa estrutura. A primeira garrafa, um Carmenère 2007, marcou pela sutil presença de baunilha no aroma; já na segunda, um Cabernet Sauvignon 2006, destacou-se a adstringência de taninos pouco evoluídos. Em ambas, um leve aroma de frutas vermelhas e no sabor, havia álcool em evidência (sensação de vinho "quente" como dizem os enófilos). O final é curto, sem evolução na boca. Ainda assim apresenta uma boa relação custo/benefício, comprei estas garrafas ano passado, em promoção, por R$ 19,90. Às vezes o preço dá uma inflacionada, acho que quando fica em torno de R$ 26,00 não vale. É um bom vinho para quem está começando neste universo.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Pinot Noir - Saurus Patagonia Select 2006

Este foi o vinho que acompanhou meu quiche de gorgonzola com espinafre. Belo Pinot Noir, nem de mais, nem de menos. Corpo médio, vermelho rubi translúcido, taninos discretos, aromas de frutas vermelhas no início. Com a evolução na garrafa aparecem notas sutis de baunilha; na boca senti morango. No fundo de taça - geléia de amora, algo do grupo terroso também, cogumelo talvez... Fiquei com medo do elevado teor alcoólico - 14% , típico dos vinhos da Patagônia - mas felizmente neste caso estava bem equilibrado.  Pagamos R$ 59,00 em promoção na Sommelier, mas o preço original era R$ 89,00... É um bom vinho, mas não pra tanto.
Curiosidade sobre a Bodega Familia Schroeder: durante a construção da vinícola, foram descobertos no local restos fósseis de um enorme dinossauro que habitou a região há 75 milhões de anos. Os fósseis encontram-se expostos à visitação próximo aos vinhos que descansam em barricas de carvalho. Em homenagem, duas linhas de vinhos foram batizadas de Saurus e Saurus Patagonia Select. 

terça-feira, 6 de abril de 2010

Quiche de gorgonzola e espinafre

Comigo é assim... Quando "acerto" uma coisa faço até enjoar! Este foi para encerrar a temporada de quiches em grande estilo, agora temos que dar um tempo, rsrsrs... Recheio escolhido: gorgonzola e espinafre. Segue o passo-a-passo pra não errar:
Para a massa:
2 xícaras de farinha; 120 gramas de manteiga derretida; 1 colher de sobremesa de água e 1 ovo. Misturar tudo até ficar homogênea, deixar descansar na geladeira por pelo menos 15 minutos e após, forrar uma forma redonda com aro removível (a minha tem 26 cm de diâmetro).  Deixar a forma com a massa na geladeira enquanto faz o recheio. Observações sobre a massa: se ficar quebradiça botar mais manteiga, se ficar mole botar mais farinha... Sempre faço esta medida, mas já passei por estas duas situações... Eu prefiro que a camada de massa fique bem fininha para o quiche ficar mais leve, fica a critério.
Para o recheio:
Creme base - 3 ovos, 1 xícara de leite, 1 caixinha de creme de leite (200g), sal, pimenta do reino e noz moscada a gosto para temperar; 180 gramas de espinafre congelado (6 "bolinhas" - este espinafre congelado foi a descoberta do ano! Dica da Tati do Panelaterapia); 1 peça de gorgonzola (a que eu usei tinha 170 gramas).
Descongelar o espinafre e escorrer a água, misturar no creme base e colocar na forma com a massa. Por fim, esfarelar com a mão o gorgonzola sobre o creme. 
40 minutos de forno a 180ºC e estava pronto - excelente! O gorgonzola dominou o sabor... Acho que poderia ter colocado um pouquinho mais de espinafre para o meu gosto. Fica a critério de vocês.
Este quiche foi muito bem harmonizado com um Pinot Noir da Patagônia, que será comentando na sequência, em uma postagem enófila... Sem pressa...

domingo, 4 de abril de 2010

O Vale dos Vinhedos é logo ali

Neste feriado de Páscoa resolvemos ficar em casa, descansando... Mas como até descansar cansa, ontem aproveitamos o sol lindo que estava fazendo e fomos passar o dia no Vale dos Vinhedos que, para quem mora em Porto Alegre, fica logo ali, a 120 km. O foco principal da visita era a Valduga que, diga-se de passagem, entre as nacionais, sem dúvidas é a nossa vinícola preferida. Chegamos por lá na hora do almoço e fomos direto ao restaurante da Villa Valduga - em novas instalações, segue impecável como sempre. Acho o preço bom, considerando o lugar e o contexto: almoço típico italiano, 1 garrafa de vinho (375 ml), água e cafezinho expresso para finalizar - R$ 96,00 (para duas pessoas). Ah! E logo que se chega lá, eles sempre servem um espumante rosé de cortesia, um charme!
Depois do almoço partimos para o sacrifício - no bolso, rsrsrs... O Vale tem muitas vinícolas e casas de produtos coloniais. A maioria é bem familiar, com pelo menos duas gerações atrás do balcão, e em praticamente todas há degustação, visitação, muita conversa (os gringos são bons de papo), enfim a gente sempre sai com uma sacola na mão e se sentindo amigo da família. Por isso é necessário fazer uma seleção prévia dos lugares que se pretende visitar, porque tudo isso demanda muita energia. Os eleitos da vez foram:
Casa Valduga - os confirmados não poderiam faltar na cesta de compras - Espumante 130 e Cabernet Franc da linha Premuium. A novidade ficou por conta da espumante rosé Amante, feito exclusivamente da uva Malbec;
Casa de Madeira - também da família Valduga, comercializa geléias excelentes - a escolhida desta vez foi uma feita com vinho - Malbec;
Boutique Lidio Carraro - esta estava na lista há tempos, mas foi a primeira vez que fomos lá. É uma vinícola nova, com conceitos diferentes quanto à produção, mas sem dúvidas faz vinhos de altíssima qualidade. Depois de uma extensa degustação, optamos por levar uma garrafa do Quórum (corte de cabernet sauvignon, cabernet franc, merlot e tannat), o preço é meio salgado, mas acho que valeu.
Queijaria Valbrenta - excelentes queijos artesanais - não resisti ao fundido com tomate seco e azeitona e ao tipo Saint Paulin com nozes...
Bom depois deste tour, vocês podem imaginar a quantidade de vinhos, queijos, salames, geléias, etc, que eu havia experimentado! Socorro!
Pegamos a estrada de volta (como é bom voltar pra casa, rsrsrs), mas ainda havia uma parada prevista, Carlos Barbosa. A cidadezinha com pouco mais de 25.000 habitantes é o berço da Tramontina e a loja varejo que tem por lá é de enlouquecer qualquer pessoa que curte uma cozinha. Tudo com pelo menos 20% de desconto... Impossível resistir, a estrela da vez foi uma panela vermelha da linha Victoria - Starflon, exatamente do tamanho que eu queria!
Bom, quando chegamos em casa já era noite... Exaustos e cheios de sacola! O coelhinho este ano foi bem legal por aqui, rsrsrs...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Marco Luigi Brut - Reserva de Família

Eu de novo dando dica de espumante por aqui... Marco Luigi Brut - Reserva de Família. Um corte de chardonnay, pinot noir e merlot. Espumante safrado, com tiragem bem limitada e elaborado pelo método tradicional. Seco na medida, perlage fina e abundante, cor amarelo ouro e aromas...Vou ficar devendo, estava com visita em casa e não parei para analisar. O contra rótulo fala em "bouquet de grande complexidade" - isto me desencoraja a arriscar qualquer descrição. Encontrei em um blog enófilo (Falando de Vinhos) a análise feita por João Felipe Clemente, sobre uma garrafa da safra de 2005. Achei ótima e transcrevo abaixo: 
"No nariz, aromas de mel, amêndoas e algum brioche bem típico de um espumante elaborado com Chardonnay e Pinot Noir pelo método Champenoise. Na boca, é longo e confirma tudo isto com algun toque, do que me pareceu, abacaxi fresco maduro, tudo  em perfeita harmonia e equilíbrio. Boa espuma, cremoso, perlage fina, abundante e persistente num conjunto de grande elegância. O surpreendente corte com Merlot, gosto dessa ousadia em inovar, lhe dá um caráter próprio e único". 
Bom, mesmo que eu me prestasse a analisar este espumante, não teria competência para tão detalhada descrição, mas confesso que me deu vontade de abrir outra garrafa para ver se sinto algo perto disso, rsrsrs...
Vale lembrar que esta descrição se refere a um espumante da safra 2005, que foi excepcional. A safra que hoje está disponível no mercado é a 2007. 
Para finalizar a postagem, só me resta afirmar que este é um espumante excelente e com certeza agrada os paladares mais exigentes. Não lembro do preço, compramos na própria vinícola, em Bento Gonçalves, em dezembro de 2009, mas custa algo em torno de R$ 35,00. Sem dúvidas, uma bela compra.